Mercado também repercutiu falas do ministro da Fazenda e do diretor de Política Monetária do Banco Central
O Ibovespa fechou o dia em alta, enquanto o dólar caiu nesta segunda-feira (14), à medida que investidores analisavam dados e falas de autoridades brasileiras sobre o estado da economia do país.
Porto Velho, RO - No início da sessão, o Banco Central (BC) informou que a atividade econômica do Brasil teve um avanço inesperado em agosto, ante expectativa de estabilidade, apontando para a continuidade da resiliência mostrada na primeira metade do ano.
O principal índice do mercado brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 0,78%, aos 131.005 pontos. Já o dólar encerrou o dia em queda de 0,59%, cotado a R$ 5,5827.
As atenções também se voltavam para comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, na Conferência Itaú Macro Vision.
Galípolo afirmou que a desancoragem das expectativas para os preços segue sendo uma preocupação e que a função de reação do BC sempre será de perseguir a meta de inflação.
Operadores colocam 99% de chance de o BC elevar os juros em 50 pontos-base em novembro.
No cenário externo, com uma agenda macroeconômica esvaziada, o foco estava em torno da China, que procurou detalhar no fim de semana as medidas fiscais a serem adotadas para impulsionar a economia, mas vistas como abaixo do esperado por analistas.
Também seguia no radar a escalada das tensões no Oriente Médio, uma vez que a região segue em alerta para uma retaliação de Israel contra o Irã, enquanto as forças israelenses ampliam sua ofensiva no Líbano.
Boletim Focus
O Boletim Focus divulgado pela autoridade monetária nesta segunda-feira mostrou a previsão de analistas monitorada pelo Banco Central mostra elevação na perspectiva para a Selic em 2025.
Agora, os cálculos mostram que a taxa básica de juros da economia deve chegar no fim do próximo ano a 11%. Na semana anterior, a mediana das previsões apontavam para 10,75%.
As previsões para 2024 continuam as mesmas da semana passada, com Selic em 11,75%.
O BC também revelou que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou um avanço de 0,2% em agosto na comparação com o mês anterior.
O resultado evidenciou a resiliência da atividade econômica no Brasil, favorecendo expectativa de novas altas na taxa de juros a fim de conter pressões inflacionárias.
O aumento da Selic, atualmente em 10,75% após o BC elevar a taxa em 25 pontos-base no mês passado, é positivo para o real, em tese, uma vez que amplia o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, em meio à expectativa de mais cortes de juros pelo Federal Reserve este ano.
“IBC-Br veio forte e acima da previsão do mercado. Isso tem um impacto direto nas decisões de política monetária”, disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.
O Boletim Focus divulgado pela autoridade monetária nesta segunda-feira mostrou a previsão de analistas monitorada pelo Banco Central mostra elevação na perspectiva para a Selic em 2025.
Agora, os cálculos mostram que a taxa básica de juros da economia deve chegar no fim do próximo ano a 11%. Na semana anterior, a mediana das previsões apontavam para 10,75%.
As previsões para 2024 continuam as mesmas da semana passada, com Selic em 11,75%.
O BC também revelou que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou um avanço de 0,2% em agosto na comparação com o mês anterior.
O resultado evidenciou a resiliência da atividade econômica no Brasil, favorecendo expectativa de novas altas na taxa de juros a fim de conter pressões inflacionárias.
O aumento da Selic, atualmente em 10,75% após o BC elevar a taxa em 25 pontos-base no mês passado, é positivo para o real, em tese, uma vez que amplia o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, em meio à expectativa de mais cortes de juros pelo Federal Reserve este ano.
“IBC-Br veio forte e acima da previsão do mercado. Isso tem um impacto direto nas decisões de política monetária”, disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.
Fonte: CNN Brasil
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Economia