Falas sobre condições de trabalho e direitos de contratados temporários geram reações entre professores e repercussão nas redes sociais
Porto Velho, RO – Fátima Gavioli, ex-secretária de Educação de Rondônia, onde atuou durante o governo Confúcio Moura (MDB) de 2014 a 2017, está no centro de uma polêmica nacional em seu atual cargo como secretária de Educação de Goiás. Durante uma transmissão ao vivo no dia 24 de outubro, Gavioli respondeu a questionamentos de professores da rede estadual goiana sobre baixos salários e regras trabalhistas para profissionais contratados temporariamente.
Na ocasião, uma das questões levantadas foi sobre a dificuldade financeira enfrentada por professores, que mencionaram que o salário dificultava a manutenção básica. Em resposta, Gavioli afirmou: "Está passando fome? Tem que achar um trabalho que ganha mais, porque na educação você já entrou sabendo quanto seria seu salário."
Em outro momento, a secretária abordou a questão de ausência para acompanhamento de filhos a consultas médicas, explicando que a legislação federal não permite que profissionais contratados temporariamente tenham esse benefício e afirmou que os professores têm a liberdade de buscar outras oportunidades caso não estejam satisfeitos.
A fala repercutiu no Portal Metrópoles, de Brasília, ganhando projeção.
As declarações geraram reações entre a categoria e repercussão nas redes sociais, com Tadeu Alencar Arrais, do Observatório do Estado Social Brasileiro, manifestando críticas. Em uma carta aberta, Arrais questionou a postura de Gavioli e o silêncio de outras entidades educacionais sobre a situação.
Atualmente, Fátima Gavioli comanda a Secretaria de Educação em Goiás, onde os dados do Ministério da Educação (MEC) apontam que a rede estadual alcançou a maior média do país no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no Ensino Médio, com nota 4,8 em 2023.
Em nota oficial, a Secretaria de Educação de Goiás defendeu as declarações de Gavioli, apontando que trechos da transmissão foram editados para alterar o contexto das falas, que visavam esclarecer as mudanças no plano de carreira do magistério e informar sobre um reajuste salarial previsto para 2025. A Secretaria também comunicou que registrou um boletim de ocorrência para que a Polícia Civil investigue possíveis manipulações de conteúdo nos vídeos compartilhados.
A gestão reafirmou o compromisso com a transparência e reforçou a disposição para dialogar com a comunidade escolar sobre as políticas da educação estadual.
Fonte: Rondônia Dinâmica
Porto Velho, RO – Fátima Gavioli, ex-secretária de Educação de Rondônia, onde atuou durante o governo Confúcio Moura (MDB) de 2014 a 2017, está no centro de uma polêmica nacional em seu atual cargo como secretária de Educação de Goiás. Durante uma transmissão ao vivo no dia 24 de outubro, Gavioli respondeu a questionamentos de professores da rede estadual goiana sobre baixos salários e regras trabalhistas para profissionais contratados temporariamente.
Na ocasião, uma das questões levantadas foi sobre a dificuldade financeira enfrentada por professores, que mencionaram que o salário dificultava a manutenção básica. Em resposta, Gavioli afirmou: "Está passando fome? Tem que achar um trabalho que ganha mais, porque na educação você já entrou sabendo quanto seria seu salário."
Em outro momento, a secretária abordou a questão de ausência para acompanhamento de filhos a consultas médicas, explicando que a legislação federal não permite que profissionais contratados temporariamente tenham esse benefício e afirmou que os professores têm a liberdade de buscar outras oportunidades caso não estejam satisfeitos.
A fala repercutiu no Portal Metrópoles, de Brasília, ganhando projeção.
As declarações geraram reações entre a categoria e repercussão nas redes sociais, com Tadeu Alencar Arrais, do Observatório do Estado Social Brasileiro, manifestando críticas. Em uma carta aberta, Arrais questionou a postura de Gavioli e o silêncio de outras entidades educacionais sobre a situação.
Atualmente, Fátima Gavioli comanda a Secretaria de Educação em Goiás, onde os dados do Ministério da Educação (MEC) apontam que a rede estadual alcançou a maior média do país no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no Ensino Médio, com nota 4,8 em 2023.
Em nota oficial, a Secretaria de Educação de Goiás defendeu as declarações de Gavioli, apontando que trechos da transmissão foram editados para alterar o contexto das falas, que visavam esclarecer as mudanças no plano de carreira do magistério e informar sobre um reajuste salarial previsto para 2025. A Secretaria também comunicou que registrou um boletim de ocorrência para que a Polícia Civil investigue possíveis manipulações de conteúdo nos vídeos compartilhados.
A gestão reafirmou o compromisso com a transparência e reforçou a disposição para dialogar com a comunidade escolar sobre as políticas da educação estadual.
Fonte: Rondônia Dinâmica
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