Segmentos administrativo e de comunicação puxam desempenho. Alta deve pressionar a inflação, o que reforça o cenário de elevação dos juros pelo BC neste mês
Porto Velho, Rondônia - O setor de serviços cresceu 1,2% em julho, na comparação com o mês anterior. Este é o segundo resultado positivo seguido, segundo dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira. O número veio acima da expectativa de especialistas, que projetavam estabilidade, e deve contribuir para pressionar a inflação.
De acordo com Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, houve aumento de receita nas atividades de portais da internet, provedores de conteúdo e ferramentas de busca, além das de telecomunicações e de exibição cinematográfica.
“Como é um mês de recesso escolar, é comum que muitas famílias tirem férias e as salas de cinema acabam tendo um bom desempenho nesse período", diz Lobo.
No entanto, os serviços prestados às famílias, que incluem hotéis e restaurantes - atividades que costumam ter mais demanda nas férias -, tiveram queda em julho. O recuo foi de 0,2%.
O que mais pesou negativamente no desempenho no mês, no entanto, foi o segmento de transportes, com queda de 1,5%, influenciado, principalmente, pelos recuos observados em transporte dutoviário e no rodoviário de cargas.
Ontem, o IBGE divulgou a primeira deflação desde junho de 2003. Ainda assim, há preocupações com os preços entre analistas, justamente por causa do setor de serviços, que continua aquecido. O ritmo de abertura de vagas no mercado de trabalho e o aumento da renda devem manter a demanda por vários serviços, avaliam os economistas, pressionando a inflação, o que deve fazer com que o Banco Central (BC) eleve os juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em setembro.
Fonte: O GLOBO
A atividades de profissionais administrativos cresceu com força em julho e impulsionou o setor de serviços — Foto: Unplash/Reprodução
Porto Velho, Rondônia - O setor de serviços cresceu 1,2% em julho, na comparação com o mês anterior. Este é o segundo resultado positivo seguido, segundo dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira. O número veio acima da expectativa de especialistas, que projetavam estabilidade, e deve contribuir para pressionar a inflação.
- No ano, o setor acumula alta de 1,8% frente a igual período de 2023.
- Nos últimos 12 meses, a expansão é menor, de 0,9%, pouco acima do 0,8% nos 12 meses encerrados em junho.
- Na comparação com julho do ano passado, o avanço foi de 4,3%.
De acordo com Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, houve aumento de receita nas atividades de portais da internet, provedores de conteúdo e ferramentas de busca, além das de telecomunicações e de exibição cinematográfica.
“Como é um mês de recesso escolar, é comum que muitas famílias tirem férias e as salas de cinema acabam tendo um bom desempenho nesse período", diz Lobo.
No entanto, os serviços prestados às famílias, que incluem hotéis e restaurantes - atividades que costumam ter mais demanda nas férias -, tiveram queda em julho. O recuo foi de 0,2%.
O que mais pesou negativamente no desempenho no mês, no entanto, foi o segmento de transportes, com queda de 1,5%, influenciado, principalmente, pelos recuos observados em transporte dutoviário e no rodoviário de cargas.
Ontem, o IBGE divulgou a primeira deflação desde junho de 2003. Ainda assim, há preocupações com os preços entre analistas, justamente por causa do setor de serviços, que continua aquecido. O ritmo de abertura de vagas no mercado de trabalho e o aumento da renda devem manter a demanda por vários serviços, avaliam os economistas, pressionando a inflação, o que deve fazer com que o Banco Central (BC) eleve os juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em setembro.
Fonte: O GLOBO
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Economia