Brasileiro é preso acusado de abuso sexual 'recorrente' contra menor de idade em Massachusetts, nos EUA

Brasileiro é preso acusado de abuso sexual 'recorrente' contra menor de idade em Massachusetts, nos EUA

Warley Neto, de 24 anos, chegou ilegalmente ao país em 2018 e já foi preso outras vezes

Brasileiro é preso acusado de abuso sexual infantil em Massachusetts, nos EUA — Foto: Divulgação/Governo dos EUA

Porto Velho, Rondônia - Um brasileiro de 24 anos é acusado de abusar sexualmente de uma menor de idade em Massachusetts, nos Estados Unidos, por pelo menos cinco vezes. Imigrante ilegal no país, Warley Neto foi preso pela Operação de Execução e Remoção (ERO) de Boston em 23 de agosto, considerado uma “ameaça” à segurança da região onde os crimes aconteceram.

Warley Neto foi preso no dia 12 de janeiro deste ano, em cumprimento a um mandado relacionado às cinco acusações de abuso sexual infantil e aliciamento. O caso foi julgado pelo Tribunal Superior do Condado de Dukes, que o indiciou em 16 de janeiro.

Meses depois, no dia 22 de agosto, a ERO de Boston representou por uma detenção de imigração contra o brasileiro, que acabou preso no dia seguinte e teve custódia transferida para a esfera federal.

— Warley Neto supostamente agrediu de modo recorrente uma criança em Massachusetts e representa uma ameaça significativa à segurança de nossas comunidades. Somos gratos à cooperação do Departamento do Xerife do Condado de Dukes. Com frequência, jurisdições locais se recusam a honrar os detentores de imigração e liberam infratores perigosos de volta à comunidade para reincidir — explica Todd Lyons, diretor do escritório de campo da ERO Boston.

Segundo informações divulgadas pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), Neto entrou ilegalmente nos Estados Unidos em 11 de março de 2018. Na época, foi intimado a comparecer em juízo e liberado da custódia em 13 de março.

Em fevereiro de 2023, o homem já havia sido preso pela Polícia de Edgartown por agredir e ameaçar um membro da família. Em junho, ele foi condenado a 364 dias de prisão pelo crime, mas cumpriu apenas 90 dias e foi solto.


Fonte: O GLOBO

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