Entre os 12 itens apreendidos estão 11 cabeças de animais e uma ave taxidermizada

Ibama apreendeu troféus de caça irregulares em operação contra mineração ilegal — Foto: Divulgação
A casa do caçador é decorada com exemplares de animais como hipopótamo, girafa, búfalo, gnu e leão. Segundo o Ibama, apenas sete peças tinham a documentação de importação regular.
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Documentos indicam que o leão foi vítima de uma prática conhecida como "caça enlatada", na qual o animal é criado em cativeiro até a idade adulta, quando é solto em uma área controlada para ser alvo dos caçadores. O espécime estava regular, com certificado de importação emitido pela Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção (Cites).
Entre os 12 itens apreendidos estão 11 cabeças de animais e uma ave taxidermizada. Segundo o Ibama, o caçador ainda foi notificado para explicar a ausência de uma pele de zebra mencionada nos documentos analisados pelo órgão.
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A PF mira com a operação uma organização criminosa responsável por lavar dinheiro proveniente da extração e comércio ilegal de ouro em garimpos do Mato Grosso e Pará. Uma empresa de fachada e "laranjas" eram usados para ocultar a origem ilegal do montante. As movimentações chegam a R$ 3 bilhões nos últimos 4 anos.
A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens de até R$ 1,3 bilhão. Imóveis, veículos e ativos financeiros foram sequestrados. "Os investigados poderão responder, na medida de suas condutas, pelos crimes de extração e comércio ilegal de ouro e lavagem de dinheiro e organização criminosa", pontuou a PF.
Fonte: O GLOBO
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