Presidente afirmou que quer encontrar "solução pacífica" para impasse sobre eleições no país vizinho
Porto Velho, Rondônia - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a situação da Venezuela será discutida durante a reunião ministerial desta quinta-feira. Segundo Lula, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, vai apresentar as “celeumas” para encontrar uma solução pacífica.
— Falar um pouco das celeumas que estamos encontrando para encontrar uma solução pacífica para as eleições da Venezuela — disse o presidente na abertura da reunião.
A declaração do presidente acontece em meio a uma tensão no país vizinho em relação ao resultado das eleições presidenciais. O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela apontou Maduro como reeleito com 51,95% dos votos, enquanto o candidato da oposição, González recebeu 43,18%. Os dois candidatos afirmam que ganharam as eleições.
A oposição e a comunidade internacional, no entanto, contestam o resultado divulgado pelo órgão eleitoral e pedem a divulgação dos boletins de urna. A contagem paralela da oposição aponta que González venceu Maduro com 67% dos votos, contra 30% de Maduro.
O governo brasileiro adotou uma posição de cautela diante dos resultados e aguarda a divulgação dos boletins de urna antes de se posicionar sobre quem venceu a eleição. Apesar das pressões para que Lula seja mais contundente na defesa da democracia no país vizinho, o governo entende que o momento não é de mudar de posicionamento, segundo integrantes do Palácio do Planalto e Itamaraty.
Nesta quarta, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, disse que não tem confiança nas atas das eleições da Venezuela divulgadas pela oposição a Nicolás Maduro. A afirmação foi feita antes de a líder da oposição, María Corina Machado, ter oferecido, em entrevista ao GLOBO, apresentar ao governo brasileiro e a instituições do país as atas que diz confirmarem a vitória do candidato Edmundo Gonzável Urrutia.
Em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, Amorim voltou a defender a divulgação desses documentos pelo governo venezuelano. As atas são uma espécie de boletim das urnas do pleito realizado há dez dias.
— Claro que é lamentável que as atas não tenham aparecido. Eu não estou dizendo agora, disse isso para o presidente Maduro. Estive com ele no dia seguinte à eleição — afirmou.
Depois, o assessor completou:
— Eu também não tenho confiança nas atas da oposição.
Fonte: O GLOBO
Porto Velho, Rondônia - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a situação da Venezuela será discutida durante a reunião ministerial desta quinta-feira. Segundo Lula, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, vai apresentar as “celeumas” para encontrar uma solução pacífica.
— Falar um pouco das celeumas que estamos encontrando para encontrar uma solução pacífica para as eleições da Venezuela — disse o presidente na abertura da reunião.
A declaração do presidente acontece em meio a uma tensão no país vizinho em relação ao resultado das eleições presidenciais. O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela apontou Maduro como reeleito com 51,95% dos votos, enquanto o candidato da oposição, González recebeu 43,18%. Os dois candidatos afirmam que ganharam as eleições.
A oposição e a comunidade internacional, no entanto, contestam o resultado divulgado pelo órgão eleitoral e pedem a divulgação dos boletins de urna. A contagem paralela da oposição aponta que González venceu Maduro com 67% dos votos, contra 30% de Maduro.
O governo brasileiro adotou uma posição de cautela diante dos resultados e aguarda a divulgação dos boletins de urna antes de se posicionar sobre quem venceu a eleição. Apesar das pressões para que Lula seja mais contundente na defesa da democracia no país vizinho, o governo entende que o momento não é de mudar de posicionamento, segundo integrantes do Palácio do Planalto e Itamaraty.
Nesta quarta, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, disse que não tem confiança nas atas das eleições da Venezuela divulgadas pela oposição a Nicolás Maduro. A afirmação foi feita antes de a líder da oposição, María Corina Machado, ter oferecido, em entrevista ao GLOBO, apresentar ao governo brasileiro e a instituições do país as atas que diz confirmarem a vitória do candidato Edmundo Gonzável Urrutia.
Em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, Amorim voltou a defender a divulgação desses documentos pelo governo venezuelano. As atas são uma espécie de boletim das urnas do pleito realizado há dez dias.
— Claro que é lamentável que as atas não tenham aparecido. Eu não estou dizendo agora, disse isso para o presidente Maduro. Estive com ele no dia seguinte à eleição — afirmou.
Depois, o assessor completou:
— Eu também não tenho confiança nas atas da oposição.
Fonte: O GLOBO
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