Enviado especial de Lula ao país vizinho, no próximo domingo, diz que o Brasil dá 'grande importância' à eleição
Porto Velho, Rondônia - O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou ao GLOBO que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deve aproveitar a oportunidade, nas eleições que acontecerão no próximo domingo, e mostrar que a democracia no país está consolidada. Ele ressaltou que, se tudo correr normalmente, não há razão para sanções contra o governo venezuelano, como as aplicadas pelos Estados Unidos.
Porto Velho, Rondônia - O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou ao GLOBO que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deve aproveitar a oportunidade, nas eleições que acontecerão no próximo domingo, e mostrar que a democracia no país está consolidada. Ele ressaltou que, se tudo correr normalmente, não há razão para sanções contra o governo venezuelano, como as aplicadas pelos Estados Unidos.
— O Brasil dá grande importância à eleição na Venezuela. Será uma ocasião de demonstrar que a democracia está consolidada e que não há razão para sanções. Por isso, confiamos que o governo venezuelano tomará todas as providências para garantir que as coisas corram dessa maneira — disse.
Amorim será o enviado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acompanhar as eleições venezuelanas. Também estarão no país dois observadores do Tribunal Superior Eleitoral.
Recentemente, Celso Amorim discutiu o assunto, em uma reunião com o conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, durante uma visita a Washington. Os americanos aplicam sanções a setores fundamentais para a economia venezuelana, como petróleo e mineração, impedindo negócios e investimentos no país.
O assessor internacional do Palácio do Planalto, que foi chanceler de Lula nos dois primeiros mandatos, tem conversado com representantes de Maduro e da oposição, em defesa de um pleito pacífico. No entanto, atrás do principal candidato oposicionista, Edmundo González, nas pesquisas pré-eleitorais, Maduro dá sinais de que não aceitará uma derrota. Chegou a dizer que, se perder, haverá um banho de sangue, ou uma guerra civil, na Venezuela.
Em entrevista ao GLOBO na semana passada, a principal líder da oposição no país, María Corina Machado, defendeu uma transição pacífica entre o governo Maduro e seu sucessor. Ela foi impedida de concorrer a eleição pela Justiça venezuelana, que tem forte influência do presidente da Venezuela.
Esse comportamento preocupa o governo brasileiro. O Brasil defende o cumprimento do Acordo de Barbados, assinado em outubro do ano passado por representantes de Maduro e da oposição. O documento, que teve a mediação da Noruega e a participação de Brasil, Colômbia, EUA, entre outros países, prevê eleições livres, transparentes, justas e com o resultado aceito por todos.
Fonte: O GLOBO
Amorim será o enviado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acompanhar as eleições venezuelanas. Também estarão no país dois observadores do Tribunal Superior Eleitoral.
Recentemente, Celso Amorim discutiu o assunto, em uma reunião com o conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, durante uma visita a Washington. Os americanos aplicam sanções a setores fundamentais para a economia venezuelana, como petróleo e mineração, impedindo negócios e investimentos no país.
O assessor internacional do Palácio do Planalto, que foi chanceler de Lula nos dois primeiros mandatos, tem conversado com representantes de Maduro e da oposição, em defesa de um pleito pacífico. No entanto, atrás do principal candidato oposicionista, Edmundo González, nas pesquisas pré-eleitorais, Maduro dá sinais de que não aceitará uma derrota. Chegou a dizer que, se perder, haverá um banho de sangue, ou uma guerra civil, na Venezuela.
Em entrevista ao GLOBO na semana passada, a principal líder da oposição no país, María Corina Machado, defendeu uma transição pacífica entre o governo Maduro e seu sucessor. Ela foi impedida de concorrer a eleição pela Justiça venezuelana, que tem forte influência do presidente da Venezuela.
Esse comportamento preocupa o governo brasileiro. O Brasil defende o cumprimento do Acordo de Barbados, assinado em outubro do ano passado por representantes de Maduro e da oposição. O documento, que teve a mediação da Noruega e a participação de Brasil, Colômbia, EUA, entre outros países, prevê eleições livres, transparentes, justas e com o resultado aceito por todos.
Fonte: O GLOBO
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