Até
o momento, as enchentes já tiraram a vida de pelo menos 90 pessoas,
deixando outras 137 desaparecidas e quase 150 mil desabrigadas
Porto
Velho, RO. Uma onda de crimes está se intensificando nas áreas afetadas
pelas piores enchentes já registradas no estado do Rio Grande do Sul,
no sul do Brasil. Residências, lojas, empresas e até mesmo equipes de
resgate estão sendo alvos desses ataques, agravando ainda mais o
sofrimento das vítimas. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou
para 95 o número de mortos em razão dos temporais que atingem o estado. O
boletim divulgado na tarde desta terça-feira (7) ainda aponta que há
outros 4 óbitos sendo investigados. O estado registra 131 desaparecidos e
372 feridos.
Os criminosos chegam de barco às áreas alagadas, onde as casas estão
inundadas e os moradores evacuaram, aproveitando a ausência de
vigilância para saquear objetos
Porto Velho,RO. Os
chamados "piratas", responsáveis por saques e assaltos em áreas
alagadas, já foram alvo da polícia local, resultando na prisão de pelo
menos 10 deles e na morte de um. Inicialmente, as autoridades evitavam
divulgar informações sobre os saques para não causar pânico, mas os
relatos dos moradores se tornaram cada vez mais frequentes, levando até
mesmo a Brigada Militar a reconhecer essas atividades criminosas.
Os
crimes estão se espalhando por todo o estado, com maior incidência na
capital Porto Alegre e cidades vizinhas, como Canoas e São Leopoldo. Os
criminosos chegam de barco às áreas alagadas, onde as casas estão
inundadas e os moradores evacuaram, aproveitando a ausência de
vigilância para saquear objetos dos andares superiores ou até mesmo dos
telhados. Devido a essa ameaça, muitos moradores que haviam deixado suas
casas decidiram retornar, permanecendo nos andares mais altos para
proteger seus bens.
Além dos saques a residências e
estabelecimentos comerciais, criminosos estão atacando até mesmo equipes
de resgate que atuam no socorro de pessoas isoladas ou na distribuição
de mantimentos. Em um caso chocante em São Leopoldo, os criminosos se
passaram por vítimas necessitadas de resgate, pediram ajuda a uma equipe
de voluntários, e depois os atacaram, roubando seus pertences e usando a
embarcação para cometer mais assaltos.
Fonte: Notícias ao Minuto Brasil