Braz e Cacau entram em rota de colisão e Landim tenta manter os dois como aliados
Tal lacuna dura mais de um ano. Desde 2023, o futebol tomou conta desse papel e acumula as funções através do diretor Bruno Spindel e do vice da pasta, Marcos Braz.
Nesse cenário, os responsáveis pela vice-presidência de relações externas saíram de cena. Adalberto Ribeiro, o vice-presidente, mal exerce a função desde que foi nomeado.
Cacau Cotta, que passou a ser diretor de relações externas, tentou até 2022 exercer esse papel junto à Ferj e à CBF, mas no ano passado começou a ser esvaziado.
Em 2024, a situação ficou delicada. Já que Marcos Braz e Cacau têm pretensões eleitorais para vereador. O vice de futebol, então, passou a barrar o concorrente de sorteios e viagens.
No meio da guerra fria, o presidente Rodolfo Landim tenta manter os dois como seus aliados e não toma partido, mas é pressionado por conselheiros e pela base de apoio do Flamengo.
Na Gávea, as cobranças por maior representatividade nos bastidores fora de campo são crescentes, e Landim tenta exercer a função, mas a delega mais ao futebol do que às relações externas.
Há uma visão crítica de outros vice-presidentes do Flamengo à gestão de Ednaldo Rodrigues na CBF. A situação tem se escalado desde o primeiro mandato de Landim.
Antes do mandato atual, a pasta tinha como vice-presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que era mais atuante, e batia de frente com Braz de forma velada, mas contundente. Agora, Cacau segue o caminho.
Depois do empate com o Bragantino, Cotta reagiu a uma cobrança de Braz sobre arbitragem.
“Qual é o critério para os times escolhidos neste horário???? É quem grita que não joga???? Muitas coisas precisam de explicação!!!!!”, disse Marcos Braz.
"Meu amigo esse assunto deveria ter sido discutido no arbitral momento q se apresenta a tabela do campeonato . Agora é muito difícil qualquer mudança pela dificuldade do calendário", respondeu Cacau.
Fonte: O GLOBO
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