Com previsão de chuva, nível da Lagoa dos Patos aumenta 20 cm em menos de um dia

Com previsão de chuva, nível da Lagoa dos Patos aumenta 20 cm em menos de um dia

Principal lagoa do estado terá aumento gradual contribuído por mudança no rumo dos ventos

Porto Velho, Rondônia - Em mais um dia com previsão de chuva, o nível da Lagoa dos Patos aumenta mais de 20 centímetros em menos de um dia e amanhece nesta quinta-feira a 2,76 metros na altura de Pelotas (RS). Já o Canal São Gonçalo, que liga a Lagoa Mirim à Lagoa dos Patos, chegou a 3 metros na altura da cidade. Com o escoamento das águas dos rios gaúchos, a expectativa é que o aumento perdure e seja acentuado pela continuidade das chuvas no estado.

Desde a última semana, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul vem emitindo alertas para a "elevação significativa dos níveis" na lagoa e pedindo que a população evacuasse a região próxima às margens e buscasse locais seguros para se proteger.

A prefeitura de Pelotas divulgou no início da tarde desta terça-feira um mapa apontando quais regiões não correm risco imediato, mas devem ficar em estado de alerta, como parte do centro da cidade e nas vias em direção a Rio Grande. Para especialistas da UFPel, a mudança na direção dos ventos foi fundamental, por exemplo, para evitar uma elevação ainda maior no Canal São Lourenço — apesar disso, a via hidrológica superou a marca histórica da enchente de 1941, de 2,88 metros.

Por outro lado, essa mudança nos ventos deve dificultar o escoamento das águas da Lagoa dos Patos durante o fim de semana. Rajadas previstas entre o sul e o leste do estado devem favorecer a inundação gradual de cidades na região, como Pelotas, Rio Grande e São José do Norte.

O agravamento dos riscos geo-hidrológicos previsto para o período de 10 a 13 de maio foi anunciado em uma nota conjunta emitida na última quinta-feira pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).


Fonte: O GLOBO

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