Interesse da Arábia é maior ameaça a retorno de Thiago Silva para o Brasil

Interesse da Arábia é maior ameaça a retorno de Thiago Silva para o Brasil

O veterano zagueiro de 39 anos deixará o Chelsea após o fim do seu contrato em julho

Porto Velho, RO.
O interesse da Arábia Saudita é o principal entrave para um retorno de Thiago Silva ao futebol brasileiro na próxima janela de transferências.

O veterano zagueiro de 39 anos, que deixará o Chelsea após o fim do seu contrato, em julho, é um dos nomes que o multimilionário mercado do Oriente Médio está analisando para reforçar seu campeonato na próxima temporada.
Caso opte por apresentar uma proposta ao antigo capitão da seleção brasileira, ela tende a alcançar valores "irrecusáveis", com salário acima do que o jogador ganhou ao longo das 16 temporadas em que atuou na elite europeia.

Na Arábia, Thiago Silva poderia defender um dos quatro clubes cujo acionista majoritário é o próprio governo (e que, por isso, possuem muito mais dinheiro que os outros): Al-Nassr, Al-Hilal, Al-Ittihad ou Al-Ahli.

FLUMINENSE É O FAVORITO

Agora, se não receber uma proposta que seja financeiramente muito acima dos valores usuais de mercado, o zagueiro tem tudo para ser jogador do Fluminense a partir do segundo semestre.

Thiago Silva tem um longo namoro com o clube que o projetou no cenário nacional, no final da década de 2000, e vem tendo sua contratação pedida até mesmo por algumas das lideranças do elenco campeão da Libertadores, como o lateral esquerdo Marcelo e o zagueiro/volante Felipe Melo.

No Brasil, é pouco provável que algum outro clube consiga convencer o veterano a deixar de lado a identificação com o Flu para vestir uma camisa diferente da tricolor. Há ainda rumores de que equipes de Inglaterra e Itália também possam entrar na disputa para contratá-lo.

FIM DE LINHA NO CHELSEA

Após quatro temporadas no Chelsea, Thiago Silva decidiu nem abrir negociações com a diretoria do clube londrino para assinar um novo contrato para 2024/25.

O brasileiro deixou de ser tratado como titular absoluto pelo técnico Mauricio Pochettino, algo raro em sua carreira na elite europeia, e foi deixado no banco de reservas em cinco dos sete compromissos mais recentes do time no Campeonato Inglês.

No total, o camisa 6 disputou 150 partidas pela equipe londrina. Em Stamford Bridge, ele conquistou o único título de Liga dos Campeões da Europa da sua carreira (2020/21) e também faturou um Mundial de Clubes e uma Supercopa da Uefa.

LADEIRA ABAIXO

Apesar do pesado investimento feito pelo bilionário norte-americano Todd Boehly na reconstrução do elenco do Chelsea, o clube está mergulhando ladeira abaixo e não vê muitas perspectivas de melhoras.

Goleado por 5 a 0 pelo Arsenal na última terça-feira, o time de Thiago Silva ocupa somente a nona colocação na Premier League (47 pontos) e corre sério risco de não se classificar para nenhuma competição continental pela segunda temporada consecutiva.

Cada vez mais afastado do grupo dos clubes mais temidos da Inglaterra, o Chelsea encara o Aston Villa, sábado, em jogo chave para ainda tentar descolar uma vaga pelo menos na Conference League. 

Fonte: Folhapress

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