Desde
2023 até ao início deste mês a Organização Mundial da Saúde disse que
registrou 463 mortes relacionadas com o vírus em causa, em 23 países
Porto Velho, RO.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, esta quarta-feira (25),
para a importância de criar redes mundiais de detenção do vírus H5N1,
que causa a gripe aviária, e que tem vindo criar alertas. Segundo a
epidemiologista Maria Van Kerkhove, apesar de a rede de vigilância das
aves já estar muito desenvolvida, "o que realmente precisamos é de uma
forte vigilância das diferentes espécies de animais".
De acordo com o
que a responsável pela prevenção de epidemias da OMS disse, citada pela
agência France-Presse (AFP), a vigilância deve ser alargada ao leite e
produtos lácteos para garantir que "as pessoas estão protegidas".
A
responsável explicou em Genebra, na Suíça, que a pasteurização, que
consiste no aquecimento do leite para matar o micróbios é muito
importante. Apesar de não haver provas da transmissão desta gripe entre
humanos, os especialistas receiam que as mutações possam causar
problemas.
"Todas as oportunidades que este vírus tem de
continuar circulando, de continuar se misturando com espécies animais,
tem o potencial de causar uma epidemia e um surto e de se tornar um
vírus com potencial endêmico", acrescentou Maria Van Kerkhove.
Desde 2023 até ao início deste mês, a OMS disse que registou 463 mortes relacionadas com o vírus em causa, em 23 países.
A
recente detecção de surtos de gripe aviária no gado bovino e caprino
nos Estados Unidos, onde foi identificado um primeiro contágio de vaca
para humano, aumentou a preocupação da comunidade médica face às
possíveis mutações do vírus, que, segundo a OMS, tem potencial epidémico
e pandémico.
Na semana passada, a agência da ONU recomendou o
consumo de leite pasteurizado após a descoberta de fortes concentrações
do vírus H5N1 no leite de vacas nos Estados Unidos.
Notícias ao Minuto Brasil