Indígena tem 30% do corpo queimado após acidente com fondue em restaurante no RS

Indígena tem 30% do corpo queimado após acidente com fondue em restaurante no RS

Jaqueline Tedesco, de 26 anos, estava no local para comemorar sua formatura no curso de Direito. Ela sofreu graves queimaduras no queixo, braços, seios e mãos

A indígena Jaqueline Tedesco, de 26 anos, da etnia kaingang, teve 30% do corpo queimado após um acidente com um fondue em um restaurante no município de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, no último sábado. Acompanhada de familiares e amigos, Jaqueline estava no local para comemorar sua formatura no curso de Direito. Ela sofreu graves queimaduras no queixo, braços, seios e mãos.

O acidente aconteceu no momento em que o rechaud, uma espécie de fogareiro usado na preparação de fondue, foi reabastecido. Além dela, uma funcionária também se feriu e as duas foram levadas para unidade hospitalar. Familiares da jovem alegam que ouve “omissão de socorro e negligência do estabelecimento”.

Indígena tem 30% do corpo queimado após acidente com fondue em restaurante no RS — Foto: Reprodução Redes Sociais

A indígena está em coma induzido na unidade de tratamento intensivo (UTI ) do hospital geral Associação de Caridade Santa Casa e sem previsão de alta. Nas redes sociais, o restaurante Le Petit divulgou uma nota em que lamenta o ocorrido, pede desculpas às vítimas e informou que presta assistência.

Nota restaurante Le Petit — Foto: Reprodução Instagram

“Estamos no mercado desde 2009, sem nenhuma ocorrência, pois utilizamos materiais adequados. Estamos trabalhando diligentemente para entender a causa exata e implementar medida preventiva para garantir que tal fato não aconteça novamente”, diz trecho da nota.

Através do Instagram, o namorado de Jaqueline afirmou que somente após a repercussão do caso, o estabelecimento procurou familiares e agora estão a disposição para ajudar a família.

Indígena tem 30% do corpo queimado após acidente com fondue em restaurante no RS — Foto: Reprodução Instagram

Jaqueline é a quarta indígena a se formar em Direito pela Universidade Federal de Rio Grande (Furg), sendo a primeira mulher indígena a ocupar a coordenação-geral do DCE (Diretório Central de Estudantes) da universidade.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias da ocorrência. “Estão em andamento diversas diligências para apurar os fatos, mas ainda é cedo para imputar responsabilidades”, afirmou a corporação, em nota enviada ao GLOBO.


Fonte: O GLOBO

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