Fisiculturista é morto a tiros em SP: 'Vou sempre lembrar de você com esse sorriso', lamenta mãe

Denis Yoshio, de 32 anos, era um influenciador fitness, com mais de 50 mil seguidores no Instagram. Ele estava entrando em casa, quando sofreu uma emboscada de dois homens, contou uma testemunha

Parentes de Denis Yoshio Feltrim, de 32 anos, que foi assassinado a poucos metros da casa de sua família, por dois homens de moto, usaram as redes sociais para lamentar a perda. "Hoje Deus recolheu meu filho", escreveu a mãe da vítima. O caso ocorreu no sábado (9), na Vila Matilde, Zona Leste de São Paulo. O economista era influenciador digital do meio fitness, tinha mais de 50 mil seguidores no Instagram e uma rotina de postagens de seus treinos.

De acordo com a Polícia Civil, uma testemunha relatou que o influenciador o pediu carona até a casa da família, pois seu carro havia quebrado. Quando desceu do veículo, em direção a residência, foi parado por dois homens em uma moto que dispararam contra o economista e fugiram em seguida.

Feltrim foi socorrido pelo próprio irmão, que tentou levá-lo para o hospital. No caminho, ele encontrou uma unidade do Corpo de Bombeiros, que conduziu o fisiculturista em uma ambulância até o Hospital Municipal do Tatuapé. A vítima, no entanto, teve uma parada cardíaca e morreu.

Os familiares não souberam informar se Feltrim sofria algum tipo de ameaça ou se tinha inimigos para realizar o crime. Nas redes sociais, a mãe da vítima, Miyoko Nilza Itamura, fez preces pelo filho.

"Hoje Deus recolheu meu filho, Denis Yoshio Feltrim, meu amor, príncipe, descanse nos braços do senhor. Espírito Santo consolador cuida dos teus filhos, Deus, minha fortaleza. Amém", e prosseguiu: "Vou sempre lembrar de você, assim, com esse sorriso irônico e debochado. Te amo até o infinito", concluiu.

Em nota, a Polícia Civil relatou que policiais foram acionados para atender a ocorrência, mas a vítima já tinha sido atendida. Afirmaram que o caso foi registrado como homicídio na 31º Departamento Policial da Vila Carrão e solicitaram exames periciais ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal.


Fonte: O GLOBO