Telas de celular vão travar em novo sistema do governo para alerta contra desastres; entenda

Telas de celular vão travar em novo sistema do governo para alerta contra desastres; entenda

Mensagem chegará para todos que estiverem em local de risco, sem precisar de cadastro prévia

O governo irá anunciar, neste mês, um sistema de alertas para desastres, disse ao GLOBO o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goes. Um aviso será emitido no celular de qualquer pessoa que estiver morando ou visitando uma área de risco, com emergência iminente. A tela do aparelho será bloqueada momentaneamente com o alerta, obrigando o usuário a ler a mensagem. O sistema será implementado aos poucos em diferentes regiões.

— Passamos o ano de 2023 construindo o sistema de alerta via telefone. Mas não é WhatsApp, nem SMS. Ele trava a tela do celular. Se você estiver no YouTube, vendo um filme, a mensagem vai entrar para você. Tivemos que construir com todas as operadoras de telecomunicações. O sistema está pronto. O presidente Lula deve anunciar em fevereiro — disse o ministro.

As mensagens vão trazer o tipo e grau de risco e a situação de alerta, como aviso sobre inundação, enxurrada. O ministro destacou ainda que o sistema será implantado junto com o treinamento da população local para ações de emergência, como planos de contingenciamento.

— Onde implantarmos tem que ter plano de contingenciamento, conscientização com líderes de igreja, comerciantes, tem que ter preparação. E não vai ser só para quem mora, vai ser para quem estiver frequentando a área de risco. À medida que formos avançando nos testes, vamos implementando os planos de contingência.

Os alertas serão emitidos pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).

Apenas 15% dos municípios em risco tem algum sistema de alertas para desastres. Reportagem do GLOBO no mês passado mostrou que 1.942 cidades têm áreas de riscos de desastres. Ao todo, são mais de 8,9 milhões de pessoas morando nesses locais. A maior parte delas no Nordeste e Sudeste, principalmente em porções próximas ao litoral e áreas de serra do país.


Fonte: O GLOBO

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