Em depoimento a escritora, um dos sobreviventes contou que fechadura quebrada impediu que jogadores deixassem os alojamentos
A família de Christian Esmério, jovem goleiro de 15 anos que morreu no Ninho do Urubu, usou um trecho do livro recém-lançado sobre o caso para responsabilizar o Flamengo pela tragédia. O advogado da família apresentou uma petição à Justiça nesta quarta-feira para rebater a tese do clube de que não havia o que pudesse ser feito para evitar as mortes.
De acordo com o livro Longe do Ninho, de Daniela Arbex, a porta do alojamento de Christian estava quebrada, não abria por dentro. E isso fez com que as crianças ficassem presas no contêiner. A informação foi dada por um dos sobreviventes, que concedeu entrevista a escritora.
“O problema na porta já tinha ocorrido antes. Se ela batesse com força no beiral, travava por dentro. Se isso acontecesse só seria possível sair do quarto caso alguém abrisse por fora. A certeza de que estavam presos e não teriam a mínima chance de escapar do incêndio amplificou o desespero dos jogadores”, escreve Arbex.
Na petição, o advogado da família questionou a Justiça sobre o relato trazido no livro:
— Os menores ficaram presos em um forno de alumínio e chumbo, a mais de 600 graus celsius e, ainda, com gases tóxicos, por causa de uma fechadura que tinha problemas. Será que um clube da grandeza do clube réu não possuiu um “faz tudo” ou um almoxarifado para consertar a fechadura?
Fonte: O GLOBO
— Os menores ficaram presos em um forno de alumínio e chumbo, a mais de 600 graus celsius e, ainda, com gases tóxicos, por causa de uma fechadura que tinha problemas. Será que um clube da grandeza do clube réu não possuiu um “faz tudo” ou um almoxarifado para consertar a fechadura?
Fonte: O GLOBO
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