Abdel Fatah al-Sisi agradeceu pelo apoio do presidente brasileiro ao fim da violência em Gaza e disse que países compartilham visões próximas sobre o futuro da região
— Concordamos sobre a importância de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, da libertação dos reféns e dos prisioneiros e do acesso humanitário com o maior número de recursos possível para salvar as almas dos civis e chegar à fase do pós-guerra, tendo Jerusalém como capital do Estado Palestino — afirmou al-Sisi ao abrir a conferência realizada no Cairo.
Ao discursar na capital egípcia, Lula criticou as ações de Israel contra o enclave palestino e voltou a se referir ao ataque de 7 de outubro, liderado pelo Hamas, como uma ação terrorista. O presidente brasileiro defendeu o cessar-fogo e pediu uma resolução duradoura para o conflito, mas não se referiu diretamente à criação de um Estado Palestino com sede em Israel.
Desde o fim do ano passado, al-Sisi tem defendido publicamente que a solução para o conflito regional passa pela criação de um Estado Palestino, seguindo as fronteiras estabelecidas pelo acordo de 1967, que considerava a porção oriental de Jerusalém como capital de um Estado Árabe, que deveria coexistir com o Estado Judeu.
Os termos do acordo, contudo, quase não chegaram a vigorar, pelo não reconhecimento da Liga Árabe de Israel e pela eclosão da Guerra Árabe-Israelense (ou Guerra da Independência, em Israel), em que uma coalizão de forças árabes tentou impedir a instalação oficial do Estado de Israel naquela região e foi derrotada.
“Deve haver um Estado Palestino de acordo com as fronteiras de 4 de junho (1967), com Jerusalém Oriental como sua capital, lado a lado com Israel”, disse al-Sisi, em uma declaração de novembro do ano passado, citada pela agência oficial egípcia MENA. "Estamos prontos para que este Estado seja desmilitarizado e para que haja garantias da presença de forças, seja da Otan, das Nações Unidas, ou de forças árabes ou americanas, para que possamos alcançar a segurança de ambos os Estados, o nascente Estado da Palestina e o Estado israelense".
Fonte: O GLOBO
“Deve haver um Estado Palestino de acordo com as fronteiras de 4 de junho (1967), com Jerusalém Oriental como sua capital, lado a lado com Israel”, disse al-Sisi, em uma declaração de novembro do ano passado, citada pela agência oficial egípcia MENA. "Estamos prontos para que este Estado seja desmilitarizado e para que haja garantias da presença de forças, seja da Otan, das Nações Unidas, ou de forças árabes ou americanas, para que possamos alcançar a segurança de ambos os Estados, o nascente Estado da Palestina e o Estado israelense".
Fonte: O GLOBO
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