Simulador do Sisu: plataforma do GLOBO calcula notas de corte para ingresso no ensino superior

Simulador do Sisu: plataforma do GLOBO calcula notas de corte para ingresso no ensino superior

Programa tem como base os dados do Enem de 2022 e conta com todos os cursos disponíveis na mais recente edição do sistema de seleção

As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023 foram divulgadas nesta terça-feira e, com elas, o período de inscrição no Sistema de Seleção Unificada (SISU) se aproxima. Para ajudar os candidatos a descobrirem que nota é necessária para entrar nos cursos desejados, O GLOBO criou a plataforma "Qual nota preciso tirar do Enem?", disponível gratuitamente para os vestibulandos.

A ferramenta conta com os dados do Sisu de 2022, consolidados pelo professor de matemática Frederico Torres, coordenador do Colégio Pódion e fundador do Mente Matemática, canal especializado no exame nacional.

Como usar a plataforma?

Os alunos indicam o curso desejado, local (estado) e o tipo de vaga (com cotas ou ampla concorrência). Após inserir todas as informações, o candidato descobre a maior e a menor nota atribuída ao curso, além da média da nota de corte. A partir das notas disponibilizadas, o aluno poderá prever se conseguirá ingressar no ensino superior com a nota obtida na última edição do exame.

Por exemplo: um candidato que deseja cursar licenciatura em Ciências Biológicas no estado do Ceará, competindo na ampla concorrência, precisa de uma nota média de pelo menos 673,58 pontos.

Como é calculada a nota do Enem? Conheça a Teoria de Resposta ao Item (TRI)

O Enem é corrigido através da Teoria de Resposta do Item (TRI). Nessa metodologia, o modelo aplicado ao Enem considera três parâmetros para cada item. A partir daí, os itens são posicionados em uma escala de dificuldade, e a proficiência (nota) do candidato é estimada a partir da combinação do nível de dificuldade das perguntas com a coerência das respostas dos estudantes.

Nessa metodologia, o modelo aplicado ao Enem considera três parâmetros para cada item. A partir disso, os itens são posicionados em uma escala de dificuldade, e a proficiência do candidato é estimada a partir da combinação do nível de dificuldade das perguntas com a coerência das respostas dos estudantes.

O sistema tem uma forma de não premiar os chutes. Quem erra as questões mais fáceis, mas acerta as difíceis pode acabar ficando com uma nota menor do que quem acertou as perguntas mais fáceis e errou as difíceis. Dessa forma, se o candidato acertar as questões mais difíceis e errar as fáceis, o entenderá que ele deu sorte nas respostas.

Sendo assim, o resultado do Enem não depende apenas da quantidade de questões que o aluno acertou, mas do nível de dificuldade delas e da coerência pedagógica do conjunto de respostas do candidato. Assim, um candidato pode ter mais acertos em uma prova e mesmo assim tirar uma nota menor do que seu colega que teve menos questões corretas. 

No Enem 2022, por exemplo, houve candidato que, com 33 acertos teve nota 907,5, superior a um candidato que, com 41 acertos, obteve nota 896,3. Além disso, dois inscritos com o mesmo número de questões certas podem tirar cerca de 300 pontos de diferença. Os dois casos são extremos e raros, mas acontecem.


Fonte: O GLOBO

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