Presidente do PSG critica Lionel Messi por falta de respeito pelo clube francês

Presidente do PSG critica Lionel Messi por falta de respeito pelo clube francês


Sete meses após a saída de Lionel Messi, o presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, voltou a comentar sobre o assunto. Desta vez, o dirigente criticou o astro argentino por falta de “respeito” pelo clube francês.

Tudo começou em setembro do ano passado, quando Messi, em entrevista exclusiva ao Olga TV, comentou sobre a fase vivida no PSG e disse ter ficado ressentido pelo fato do clube francês não tê-lo homenageado após a conquista na Copa do Mundo do Catar, em 2022. As declarações, no entanto, não foram bem vistas por Nasser Al-Khelaifi.

— Ele não é um cara mau, mas não gosto disso. Direi, não só por ele, mas por todos, conversamos quando estamos lá, não quando estamos fora. Esse não é o nosso estilo... Tenho muito respeito por ele (Messi), mas se alguém quiser falar mal do Paris Saint-Germain depois, isso não é bom. Isso não é respeito — disse Nasser Al-Khelaifi ao RMC Sport, da França.

Depois de criticar o craque argentino, o presidente do PSG se justificou pela falta homenagens. Segundo ele, o fato de Lionel Messi, que marcou dois gols e converteu a sua cobrança na disputa de pênaltis na decisão do Mundial, ter vencido a França na final foi determinante para a conquista ter sido "esquecida" no clube

— Se alguém falar sobre o fato de que não o comemoramos o suficiente depois que ele venceu a Copa do Mundo, estamos na França e ele venceu (a estrela da França e do PSG) Kylian (Mbappé). Somos um clube francês. Também não quero que todo o estádio esteja contra ele — revelou Al-Khelaifi.

Em duas temporadas, Messi disputou 75 jogos pelo PSG, marcou 32 gols, deu 34 assistências e conquistou três títulos. No entanto, Al-Khelaifi admitiu que o camisa 30 teve dificuldade em se adaptar a Paris Saint-Germain depois de deixar o Barcelona no verão de 2021.

— Vou dizer uma coisa sobre Messi, o melhor jogador do mundo e o melhor jogador da história. Não foi fácil para ele vir para cá depois do Barcelona. Lá tudo era para o Messi: os jogadores, os treinadores e a direção. Ele vem aqui e não é a mesma coisa, nós também temos outros jogadores, temos Kylian e também Neymar — contou.


Fonte: O GLOBO

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