Empresa de bet não está entre o grupo das que manifestaram o desejo de operar no Brasil; acordo de antiga gestão serve de exemplo para clube se resguardar
As cifras astronômicas e o histórico de problemas comerciais do clube deixam parte da torcida e até mesmo rivais desconfiados, mas o clube acredita ter segurança jurídica suficiente para evitar uma nova Taunsa, empresa que firmou contrato com o clube na antiga gestão e acabou marcada por não pagar os R$ 28 milhões acordados.
O pagamento adiantado de R$ 20 milhões, sendo R$ 10 milhões de luvas (prêmio por assinatura do contrato), e algumas cláusulas do contrato exigidas pelo Timão são vistas como respaldo para a assinatura do contrato com a VaideBet.
A casa de apostas fará pagamentos mensais de forma adiantada ao clube. Caso haja atrasos, o Timão pode imediatamente retirar a marca da companhia de seus uniformes (a parceria contempla o time principal, feminino, de basquete e futsal). Se o problema persistir, o Corinthians pode rescindir o contrato de maneira unilateral.
O acordo de patrocínio passou por análise do jurídico do Corinthians e só chegou para a assinatura depois da aprovação dos novos membros do departamento, que trabalham com Augusto Melo desde o período de transição.
O clube alega ter levantado informações sobre a idoneidade da VaideBet e exigido garantias financeiras.
– Mostra credibilidade da nova diretoria. A credibilidade de um trabalho incansável há seis anos, em prol dessa marca, do clube que eu amo. Para provar que não é uma nova Taunsa, antes de qualquer coisa, é um namoro que vem há algum tempo, através da nossa campanha – declarou Augusto Melo.
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– É uma empresa que estamos conversando há um tempo, o pontapé da nossa gestão. Para mostrar para você a grande credibilidade e a grande empresa que a VaideBet é, trata-se de um contrato de 36 meses, existe uma multa de R$ 20 milhões da Pixbet (antiga patrocinadora) que a VaideBet vai arcar – completou o cartola.
A VaideBet não figura entre as 134 empresas de apostas que manifestaram ao Governo Federal o interesse em operar no Brasil. Isso, porém, não impede a empresa de atuar no País. Para isso, será preciso pagar a outorga de R$ 30 milhões, o que a companhia assegura que fará.
– Os sócios (da empresa) são André (Murilo) e Matheus (sobrenome não revelado), e o Gustavo Lima (cantor sertanejo) é o embaixador da marca, uma prática comum no meio publicitário – disse Sergio Moura, diretor de marketing do Corinthians.
– O Gusttavo Lima é um dos maiores cantores do Brasil, isso mostra mais uma vez a seriedade e a credibilidade da empresa. Ele nunca emprestaria a marca e a carreira dele para emprestar à empresa se não confiasse – acrescentou o dirigente, ressaltando mais uma vez um ponto para respaldar a segurança da diretoria na empresa de apostas.
Fonte: Ge
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