O risco do aumento do petróleo voltou ao radar da economia com o atentado no Irã

O risco do aumento do petróleo voltou ao radar da economia com o atentado no Irã

O cenário de ampliação do conflito com a entrada de países produtores na guerra entre Israel e Hamas sempre preocupou os analistas

O ataque ao Irã ontem já se reflete sobre o preço do petróleo acendendo uma luz amarela para o Brasil e para a economia internacional também. Esssa era uma preocupação desde o início do conflito entre Israel e Hamas. A ampliação da fronteira da guerra para outros países do Oriente Médio, como Irã, Líbia, ou qualquer outro produtor de petróleo, vai afetar o preço do barril como acontece neste momento. Sobe agora apenas na expectativa, se virar realidade o cenário fica imprevisível.

Além de ser dramático do ponto de vista humano, o acirramento do conflito pode torná-lo ainda mais lesivo do ponto de vista da economia.

Temia-se que o preço do barril pudesse subir assim que se iniciou a guerra na faixa de Gaza, mas em 2023 o preço chegou a cair. Agora a diplomacia brasileira vê essa escalada do conflito com preocupação e a economia também. Apesar de o cenário da economia brasileira para este ano ser bom, como tenho dito aqui, quando o preço do petróleo sobe muito ele tem um efeito que se reverbera por toda a economia internacional.

O cenário internacional também estava ficando cada vez melhor com a queda da inflação e dos juros, nos Estados Unidos e na Zona do Euro. Quando os juros americanos sobem, o efeito é sentido no mundo inteiro. E o risco inflacionário pode voltar ao horizonte se a pressão nos preços do petróleo continuar. Esse momento de tensão vai continuar até se saber de onde partiu o atentado, que vitimou tantos iranianos.


Fonte: O GLOBO

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