Ricardo Cappelli afirmou a interlocutores que só ficaria caso mantivesse o cargo atual, de secretário-executivo, o que não deve ocorrer
Durante o seu período como número 2 da Justiça, Cappelli assumiu duas missões fora do ministério. A primeira como interventor da segurança pública do Distrito Federal após a tentativa de golpe de 8 de janeiro. Em seguida, o secretário-executivo foi escalado para comandar interinamente o Gabinete de Segurança Institucional, após a demissão de Gonçalves Dias.
A pessoas próximas, Cappelli vinha afirmando que aceitaria permanecer no Ministério da Justiça desde que mantivesse o cargo de secretário-executivo. A transferência para a Secretaria de Segurança Pública, por exemplo, era vista por ele como um rebaixamento.
Ainda em conversas internas, Cappelli também não vislumbra a possibilidade de ser convidado para um outro posto no governo. O secretário-executivo e Dino devem ter um encontro nesta quinta-feira, antes da reunião no Planalto com Lula em que a escolha de Lewandowski para assumir o Ministério da Justiça será oficializada.
Fonte: O GLOBO
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