Entre as mais de 2 mil pessoas detidas, 66 continuam atrás das grades e duas foram transferidas para hospitais psiquiátricos
Um ano depois dos ataques de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília, uma pequena parcela dos envolvidos com o episódio permanece atrás das grades.
Entre os mais de 2 mil presos acusados de participação nos atos antidemocráticos, 66 continuam encarceradas e outras duas foram transferidas para hospitais psiquiátricos.
Há ainda 128 pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica, que, mesmo tendo retornado ao convívio de suas famílias, seguem com restrições de uso de redes sociais e de deslocamento, além da suspensão de passaportes e da obrigação de se apresentar semanalmente à Justiça.
Entre as figuras que ganharam notoriedade seja pela destruição de itens do patrimônio histórico do país ou por transmissões ao vivo e gravações de vídeo nas redes sociais durante o ataque, há a idosa Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 68 anos, que ficou conhecida como "Fátima Tubarão".
Entre as figuras que ganharam notoriedade seja pela destruição de itens do patrimônio histórico do país ou por transmissões ao vivo e gravações de vídeo nas redes sociais durante o ataque, há a idosa Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 68 anos, que ficou conhecida como "Fátima Tubarão".
Ela registrou a si mesma dentro do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto proferia ofensas ao ministro Alexandre de Moraes. Fátima permanece presa, assim como Antônio Claudio Alves Ferreira, flagrado em um vídeo no Palácio do Planalto destruindo um relógio que pertenceu a Dom João VI, e Débora Rodrigues dos Santos, que pichou a frase "Perdeu, mané" na estátua da Justiça, diante da sede do STF.
Quem também segue encarcerada é Ana Priscila Azevedo, que chegou a ser apontada como uma das organizadoras dos atos, mas posteriormente também foi acusada por outros envolvidos no ataque de ser uma infiltrada no movimento.
Quem também segue encarcerada é Ana Priscila Azevedo, que chegou a ser apontada como uma das organizadoras dos atos, mas posteriormente também foi acusada por outros envolvidos no ataque de ser uma infiltrada no movimento.
Desde o dia 10 de janeiro no presídio da Colmeia, em Brasília, ela só saiu da cadeia uma vez, quando foi convocada a depor na CPI que investigou os protestos golpistas na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Através de seus advogados, a bancária alega que suas falas sobre os protestos "foram mal interpretadas" e reafirma seu apoio à causa dos patriotas, sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
— Nunca arquitetei qualquer agressão, violência ou vandalismo. Não me arrependo de ser patriota. Minhas falas foram mal interpretadas, sequestraram as minhas falas. Em 11 anos de ativismo, nunca pichei um muro ou pratiquei qualquer ato de vandalismo — garante Ana Priscila, em carta enviada ao jornal por meio de sua defesa.
Já o pastor Oziel Lara dos Santos, ao relembrar os 11 meses que passou preso, revela que se arrepende "em parte" de ter participado dos atos. O religioso, que deixou a cadeia em dezembro, conta que, no dia da manifestação golpista, sua intenção era "estender uma bandeira do Brasil no chão, colocar uma bíblia e um exemplar da Constituição em cima dela, e orar".
— (Me arrependo) por toda dor e sofrimento que todos nós passamos, mas pelas pautas cristãs que eu, em particular, fui reivindicar, dentro do meu direito constitucional e pacificamente, jamais me arrependerei. Não sou o primeiro cristão a ser perseguido por me posicionar pela verdade e não serei o último.
— Nunca arquitetei qualquer agressão, violência ou vandalismo. Não me arrependo de ser patriota. Minhas falas foram mal interpretadas, sequestraram as minhas falas. Em 11 anos de ativismo, nunca pichei um muro ou pratiquei qualquer ato de vandalismo — garante Ana Priscila, em carta enviada ao jornal por meio de sua defesa.
Já o pastor Oziel Lara dos Santos, ao relembrar os 11 meses que passou preso, revela que se arrepende "em parte" de ter participado dos atos. O religioso, que deixou a cadeia em dezembro, conta que, no dia da manifestação golpista, sua intenção era "estender uma bandeira do Brasil no chão, colocar uma bíblia e um exemplar da Constituição em cima dela, e orar".
— (Me arrependo) por toda dor e sofrimento que todos nós passamos, mas pelas pautas cristãs que eu, em particular, fui reivindicar, dentro do meu direito constitucional e pacificamente, jamais me arrependerei. Não sou o primeiro cristão a ser perseguido por me posicionar pela verdade e não serei o último.
Se desconfiasse (que haveria vandalismo) não estaria ali, tanto é que junto com a polícia muitos de nós fizemos o possível e impossível para restabelecer a ordem e conter alguns poucos que depredavam — garante o pastor, que, em 2022, foi candidato a deputado estadual por Santa Catarina com o nome de urna "Fuzileiro Oziel". Com 428 votos, ele não foi eleito.
Veja como estão outros personagens emblemáticos do 8 de janeiro.
Fátima Tubarão
Maria de Fátima, de Tubarão, presa pela PF — Foto: Divulgação
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária de Santa Catarina, ela continua presa na Penitenciária Feminina de Criciúma. Com 68 anos, ela foi presa no estado no dia 27 de janeiro, na terceira fase da operação Lesa Pátria.
No dia 8 de janeiro, ela gravou um vídeo dentro do prédio do STF ameaçando o ministro Alexandre de Moraes: "Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora", afirmou.
Antes de participar dos atos golpistas em Brasília, Maria de Fátima foi condenada por tráfico de drogas. Em 2014, ela se tornou alvo de um processo que corre em sigilo no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A idosa também responde pelos crimes de estelionato e falsificação de documento público.
Fernanda Ôliver
Fernanda Ôliver em Brasília — Foto: Reprodução
A cantora gospel Fernanda Rodrigues de Oliveira, conhecida por seu nome artístico Fernanda Ôliver, ficou três meses presa durante 2023 por ter participado dos atos golpistas. A experiência, segundo seus advogados, foi difícil, marcando a jovem de 25 anos profundamente. Atualmente em casa, usando tornozeleira eletrônica, ela ainda não retomou a carreira artística e tem preferido passar o tempo livre com a família.
— Ninguém que passa pela prisão permanece igual, entretanto, segue dentro da normalidade. Ela segue cumprindo as medidas cautelares impostas (o processo ainda está em andamento) e vivendo com a família — afirmou a advogada de Fernanda, Hayane Domingues.
Antônio Claudio Alves Ferreira
Homem que quebrou relógio que Dom João VI trouxe para o Brasil em 1808 foi identificado como Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos — Foto: Reprodução de TV
O mecânico Antônio Claudio Alves Ferreira, de 30 anos, que aparece nas filmagens do sistema de câmeras do Palácio do Planalto destruindo um relógio que pertenceu a Dom João VI durante a invasão no prédio, continua preso em Uberlândia. Segundo sua defesa, ele está "muito doente e sem receber visitas, porque os familiares não possuem condições de irem sempre" ao município onde ele foi detido. Ele tenta para ser transferido para o presídio de Catalão, no interior de Goiás, onde morava.
Antônio Cláudio tem uma extensa ficha corrida na Justiça e responde a uma ação no Tribunal de Justiça de Goiás por receptação de um carro roubado. De acordo com os registros obtidos pelo GLOBO, ele chegou a ser preso em flagrante pelo crime em novembro de 2014. O andamento processual do TJ-GO mostra que o processo encontra-se suspenso porque o mecânico não havia sido encontrado para ser citado. Neste tipo de caso, a ação pode ser retomada após a notificação.
Além da acusação de receptação, Antônio Cláudio respondeu a outros três processos que já foram arquivados pela Justiça goiana. Em um deles, também chegou a ser preso em 2017 sob a acusação inicial de tráfico de drogas, mas que depois foi considerado como porte. Ele foi condenado ao pagamento de multa e ao comparecimento em uma clínica de reabilitação. No arquivo do TJ-GO, consta que a pena foi cumprida.
O relógio de Dom João VI estilhaçado no Planalto é uma das duas peças existentes do relojoeiro francês Balthazar Martinot. A outra está exposta no Palácio de Versalhes, na França, no quarto que foi da rainha Maria Antonieta, e tem metade do tamanho do item destruído pelo mecânico. Símbolo do vandalismo provocado pelos invasores, o presente histórico só poderá ser reconstruído com ajuda internacional.
Willian da Silva Lima
O golpista "togado" se chama William, tem 25 anos, e é de Campinas, SP — Foto: Reprodução
Willian da Silva Lima, de 25 anos, ficou conhecido como "golpista togado" por ter sido detido ainda no dia 8 de janeiro vestindo o traje de um ministro do Supremo. Ele só deixou a cadeia em dezembro. Após os 11 meses de reclusão, ele retomou suas atividades de seminarista na igreja do Nazareno em Brasília, onde estuda para se tornar pastor evangélico.
Seu advogado, Carlos Araújo, ao explicar a participação de Willian nos atos, garante que o jovem não vestiu a toga de forma proposital.
— Ele sequer sabia o que era. Ela (a toga) estava jogada no chão encharcada de água e ele vestiu para se proteger do fogo e da fumaça que tomava conta do local. Ele não quebrou ou depredou nada — garante Araújo.
Marcelo Fernandes Lima
Marcelo Fernandes Lima durante atos terroristas — Foto: Reprodução
Detido pela Polícia Federal em Varginha, no Sul de Minas Gerais, ainda em janeiro, Marcelo Fernandes Lima , o bolsonarista que aparece segurando uma réplica da Constituição Federal durante a invasão do STF, só deixou a unidade prisional no dia fim de dezembro. Procurada, a defesa do designer não quis se manifestar sobre o processo.
Marcelo chegou a levar com ele o exemplar da Constituição, entregue à Polícia Federal quando foi prestar depoimento quatro dias após o ataque. Na ocasião, como revelou a EPTV Sul de Minas, ele disse aos agentes que acreditava que as portas de trás do STF estavam abertas durante os atos. O publicitário também relatou ter entrado na sede do Supremo sem ver "uma porta sequer quebrada ou arrombada".
Débora Rodrigues dos Santos
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL / LAVAGEM ESTÁTUA JUSTIÇA / STF / MANUTENÇÃO.
Veja como estão outros personagens emblemáticos do 8 de janeiro.
Fátima Tubarão
Maria de Fátima, de Tubarão, presa pela PF — Foto: Divulgação
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária de Santa Catarina, ela continua presa na Penitenciária Feminina de Criciúma. Com 68 anos, ela foi presa no estado no dia 27 de janeiro, na terceira fase da operação Lesa Pátria.
No dia 8 de janeiro, ela gravou um vídeo dentro do prédio do STF ameaçando o ministro Alexandre de Moraes: "Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora", afirmou.
Antes de participar dos atos golpistas em Brasília, Maria de Fátima foi condenada por tráfico de drogas. Em 2014, ela se tornou alvo de um processo que corre em sigilo no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A idosa também responde pelos crimes de estelionato e falsificação de documento público.
Fernanda Ôliver
Fernanda Ôliver em Brasília — Foto: Reprodução
A cantora gospel Fernanda Rodrigues de Oliveira, conhecida por seu nome artístico Fernanda Ôliver, ficou três meses presa durante 2023 por ter participado dos atos golpistas. A experiência, segundo seus advogados, foi difícil, marcando a jovem de 25 anos profundamente. Atualmente em casa, usando tornozeleira eletrônica, ela ainda não retomou a carreira artística e tem preferido passar o tempo livre com a família.
— Ninguém que passa pela prisão permanece igual, entretanto, segue dentro da normalidade. Ela segue cumprindo as medidas cautelares impostas (o processo ainda está em andamento) e vivendo com a família — afirmou a advogada de Fernanda, Hayane Domingues.
Antônio Claudio Alves Ferreira
Homem que quebrou relógio que Dom João VI trouxe para o Brasil em 1808 foi identificado como Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos — Foto: Reprodução de TV
O mecânico Antônio Claudio Alves Ferreira, de 30 anos, que aparece nas filmagens do sistema de câmeras do Palácio do Planalto destruindo um relógio que pertenceu a Dom João VI durante a invasão no prédio, continua preso em Uberlândia. Segundo sua defesa, ele está "muito doente e sem receber visitas, porque os familiares não possuem condições de irem sempre" ao município onde ele foi detido. Ele tenta para ser transferido para o presídio de Catalão, no interior de Goiás, onde morava.
Antônio Cláudio tem uma extensa ficha corrida na Justiça e responde a uma ação no Tribunal de Justiça de Goiás por receptação de um carro roubado. De acordo com os registros obtidos pelo GLOBO, ele chegou a ser preso em flagrante pelo crime em novembro de 2014. O andamento processual do TJ-GO mostra que o processo encontra-se suspenso porque o mecânico não havia sido encontrado para ser citado. Neste tipo de caso, a ação pode ser retomada após a notificação.
Além da acusação de receptação, Antônio Cláudio respondeu a outros três processos que já foram arquivados pela Justiça goiana. Em um deles, também chegou a ser preso em 2017 sob a acusação inicial de tráfico de drogas, mas que depois foi considerado como porte. Ele foi condenado ao pagamento de multa e ao comparecimento em uma clínica de reabilitação. No arquivo do TJ-GO, consta que a pena foi cumprida.
O relógio de Dom João VI estilhaçado no Planalto é uma das duas peças existentes do relojoeiro francês Balthazar Martinot. A outra está exposta no Palácio de Versalhes, na França, no quarto que foi da rainha Maria Antonieta, e tem metade do tamanho do item destruído pelo mecânico. Símbolo do vandalismo provocado pelos invasores, o presente histórico só poderá ser reconstruído com ajuda internacional.
Willian da Silva Lima
O golpista "togado" se chama William, tem 25 anos, e é de Campinas, SP — Foto: Reprodução
Willian da Silva Lima, de 25 anos, ficou conhecido como "golpista togado" por ter sido detido ainda no dia 8 de janeiro vestindo o traje de um ministro do Supremo. Ele só deixou a cadeia em dezembro. Após os 11 meses de reclusão, ele retomou suas atividades de seminarista na igreja do Nazareno em Brasília, onde estuda para se tornar pastor evangélico.
Seu advogado, Carlos Araújo, ao explicar a participação de Willian nos atos, garante que o jovem não vestiu a toga de forma proposital.
— Ele sequer sabia o que era. Ela (a toga) estava jogada no chão encharcada de água e ele vestiu para se proteger do fogo e da fumaça que tomava conta do local. Ele não quebrou ou depredou nada — garante Araújo.
Marcelo Fernandes Lima
Marcelo Fernandes Lima durante atos terroristas — Foto: Reprodução
Detido pela Polícia Federal em Varginha, no Sul de Minas Gerais, ainda em janeiro, Marcelo Fernandes Lima , o bolsonarista que aparece segurando uma réplica da Constituição Federal durante a invasão do STF, só deixou a unidade prisional no dia fim de dezembro. Procurada, a defesa do designer não quis se manifestar sobre o processo.
Marcelo chegou a levar com ele o exemplar da Constituição, entregue à Polícia Federal quando foi prestar depoimento quatro dias após o ataque. Na ocasião, como revelou a EPTV Sul de Minas, ele disse aos agentes que acreditava que as portas de trás do STF estavam abertas durante os atos. O publicitário também relatou ter entrado na sede do Supremo sem ver "uma porta sequer quebrada ou arrombada".
Débora Rodrigues dos Santos
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL / LAVAGEM ESTÁTUA JUSTIÇA / STF / MANUTENÇÃO.
Funcionário da limpeza do STF lava a Estátua da Justiça pichada após o protesto antidemocrático ocorrida no dia 08 de janeiro do protesto. — Foto: Cristiano Mariz / O Globo
A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 37 anos, flagrada durante os atos de 8 de janeiro escrevendo a fase "Perdeu, mané" na estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal, continua presa no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, interior de São Paulo.
Aécio Pereira
Aécio Lucio Costa Pereira, bolsonarista radical e funcionário da Sabesp, grava vídeo em invasão no Congresso — Foto: Reprodução/Twitter
Primeiro condenado por participação nos atos de 8 de janeiro no STF, Aécio Lúcio Costa Pereira segue preso no presídio da Papuda, em Brasília. Morador de Diadema, ele foi até Brasília a convite de amigos que participavam de acampamentos diante de quartéis em São Paulo. Aécio também fazia parte de um grupo autointitulado "Patriotas".
A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 37 anos, flagrada durante os atos de 8 de janeiro escrevendo a fase "Perdeu, mané" na estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal, continua presa no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, interior de São Paulo.
Aécio Pereira
Aécio Lucio Costa Pereira, bolsonarista radical e funcionário da Sabesp, grava vídeo em invasão no Congresso — Foto: Reprodução/Twitter
Primeiro condenado por participação nos atos de 8 de janeiro no STF, Aécio Lúcio Costa Pereira segue preso no presídio da Papuda, em Brasília. Morador de Diadema, ele foi até Brasília a convite de amigos que participavam de acampamentos diante de quartéis em São Paulo. Aécio também fazia parte de um grupo autointitulado "Patriotas".
Após ser preso, no próprio 8 de janeiro, alegou que tinha como objetivo "lutar pela liberdade". Ele também afirmou que acreditava que a manifestação seria pacífica, além de ter negado ser responsável por danos ao patrimônio ou ter praticado atos de violência.
Aécio ocupava cargo na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabeps) à época das incursões golpistas. O ex-servidor de 51 anos foi condenado a 17 anos de prisão por enquadramento em cinco crimes, entre eles, a tentativa de golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Fonte: O GLOBO
Aécio ocupava cargo na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabeps) à época das incursões golpistas. O ex-servidor de 51 anos foi condenado a 17 anos de prisão por enquadramento em cinco crimes, entre eles, a tentativa de golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Fonte: O GLOBO
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