Em segunda decisão em dois dias, ex-premier do Paquistão é condenado a 14 anos de prisão

Em segunda decisão em dois dias, ex-premier do Paquistão é condenado a 14 anos de prisão

Imran Khan foi condenado na terça a dez anos de prisão, em outro processo, sobre vazamento de documentos secretos do governo

O ex-primeiro-ministro do Paquistão Imran Khan foi condenado, nesta quarta-feira, a 14 anos de prisão, em um caso relacionado a presentes que recebeu quando estava a frente do governo. Ele e a esposa foram declarados culpados por corrupção, um dia após Khan ter sido condenado, em outro processo, a dez anos de prisão.

O veredicto, anunciado uma semana antes das eleições nacionais, foi divulgado um dia após um tribunal especial criado no início do ano condenar o ex-premier pelo vazamento de documentos secretos de Estado. Khan classificou o julgamento como uma “partida arranjada”, sugerindo que seu resultado foi predeterminado.

Não está claro se o ex-premier deverá cumprir as sentenças de forma consecutiva ou simultânea, mas o ex-premier foi julgamendo na penitenciária onde já se encontra detido, e local onde passou mais tempo desde sua detenção em agosto.

A esposa de Khan, Bushra Bibi, permaneceu em prisão preventiva durante o julgamento. Os dois se casaram em 2010, meses antes da eleição de Khan para o cargo de primeiro-ministro.

Khan já havia sido desqualificado de participar nas eleições de 8 de fevereiro, devido a uma condenação por corrupção proferida no ano passado. A destituição do ex-premier desencadeou um confronto político entre Khan e os militares do país, que há muito são a mão invisível que orienta a política nacional. Khan e os seus apoiadores acusaram os líderes militares de orquestrar a sua remoção – uma acusação que negam. (Com AFP e NYT)


Fonte: O GLOBO

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