Carlos Bolsonaro mostra como ficou sua casa após ação da PF: 'Muitas coisas reviradas'

Carlos Bolsonaro mostra como ficou sua casa após ação da PF: 'Muitas coisas reviradas'

Vereador foi alvo de mandados de busca e apreensão em operação que investiga casos de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

O vereador Carlos Bolsonaro, filho ex-presidente Jair Bolsonaro, divulgou um vídeo mostrando como ficou sua casa após ação da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao político nesta segunda-feira. Na legenda, ele afirmou que estava voltado para a residência no Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira e que muitas coisas tinha sido "reviradas e largadas abertas".

A ação faz parte de uma investigação que apura casos de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo de Bolsonaro, quando o órgão era comandado pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

"Cheguei há pouco em casa com muitas coisas reviradas e largadas abertas. Aos poucos reorganizando tudo", escreveu o vereador.

Carlos Bolsonaro estava na casa da família em Mambucaba, distrito de Angra dos Reis localizado na divisa com o município de Paraty, quando soube da operação. Os agentes também fizeram busca em seu escritório político, em Bento Ribeiro, Zona Norte do Rio, e em seu gabinete na Câmara dos Vereadores, no Centro do Rio. A PF apreendeu o telefone do vereador e mais três computadores que estavam na casa de veraneio da família.

O inquérito da Polícia Federal que investiga casos de espionagem ilegal na gestão de Jair Bolsonaro teve início após o GLOBO revelar, em março de 2023, que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) contratou um programa espião israelense, o FirstMile, para monitorar sem amparo legal os passos de até 10 mil proprietários de celulares a cada 12 meses.

A reportagem levou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a determinar que a PF abrisse uma investigação sobre o caso. De lá para cá, os principais servidores da cúpula da Abin na gestão de Alexandre Ramagem, incluindo o próprio deputado, passaram a ser investigados pela PF, além de servidores que operaram ou participaram da compra do sistema.


Fonte: O GLOBO

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