TJSP define seu novo presidente nesta quarta

TJSP define seu novo presidente nesta quarta

Atuais vice-presidente e corregedor-geral disputam o posto para os próximos dois anos

Maior tribunal do país, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) define nesta quarta-feira (8) seu novo presidente para os próximos dois anos. O eleito tomará posse em janeiro de 2024.

Os dois candidatos são os desembargadores Fernando Antônio Torres Garcia e Guilherme Gonçalves Strenger, que precisam de ao menos 179 votos para serem eleitos no primeiro turno. Caso nenhum alcance o número, haverá um segundo turno na tarde ainda nesta quarta. O GLOBO pediu entrevista aos dois candidatos, mas a solicitação foi negada. A assessoria do TJSP afirmou que o candidato eleito vai se manifestar após a eleição.

A votação ocorrerá de forma online, podendo ser remota ou em terminais de votação que ficam no Palácio da Justiça, no Centro da capital, e todos os 357 desembargadores do tribunal podem votar. Além do presidente, serão eleitos ainda vice-presidente, corregedor, presidente das seções e chapa da Escola Paulista de Magistratura.

A primeira votação ocorre entre a meia-noite e o meio-dia desta quarta e, em caso de segundo turno, a votação será entre 13 e 16 horas. O resultado do sucessor de Ricardo Anafe, atual presidente, será anunciado no Salão dos Passos Perdidos.

Strenger é atual vice-presidente do tribunal, nasceu em 1950 e é juiz desde 1981. Assumiu o cargo de desembargador do TJSP em 2005. Garcia, por sua vez, é atual corregedor-geral de Justiça do tribunal, órgão responsável por receber e processar reclamações contra juízes Ele nasceu em 1959, ingressou na magistratura em 1983 e virou desembargador em 2008.

Em março, os dois candidatos mandaram e-mails aos magistrados anunciando suas candidaturas. Strenger disse, em sua mensagem, que após 42 anos à magistratura, sentia-se “motivado” para liderar a instituição e prometeu melhorar o salário dos magistrados.

“Tenho um compromisso firme com a ética, a transparência e a independência do Poder Judiciário, assumindo a obrigação de garantir aos magistrados melhores condições de trabalho, bem como remuneração digna e mais adequada”, escreveu.

Já Garcia apenas anunciou sua candidatura na ocasião, afirmando que ficaria “honrado e feliz” com o apoio dos colegas e que estaria aberto a sugestões dos colegas.


Fonte: O GLOBO

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