Pesquisadora encontra raro ornitorrinco branco na Austrália

Pesquisadora encontra raro ornitorrinco branco na Austrália

Animal não é considerado albino pois apresenta pigmentação preta no bico, patas pretas e em parte da cauda

Uma estudante de doutorado que pesquisa um tipo de tartaruga ameaçada de extinção, na Austrália, deparou-se com um animal ainda mais raro. Lou Streeting, da Universidade da Nova Inglaterra, coletava dados em um riacho de Nova Gales do Sul quando encontrou um ornitorrinco branco. 

A imagem do exemplar inusitado foi divulgada em um artigo publicado pela pesquisadora na revista científica na Australian Mammalogy.

— Ele surgiu literalmente a poucos metros de nós e pensamos: 'Uau, acabamos de ver um ornitorrinco branco? — disse Lou, em entrevista à agência AP.

Em texto publicado na revista Australian Geographic, a pesquisadora disse que em seu trabalho de campo com tartarugas frequentemente encontra ornitorrincos, "o que é sempre uma experiência deliciosa". No entanto, em 2021 ela e sua equipe fizeram "uma descoberta fascinante".

"Um ornitorrinco branco surgiu bem ao nosso lado! Ele permaneceu na superfície apenas o tempo suficiente para capturarmos um pequeno vídeo antes de desaparecer com um estrondo. Nós nos entreolhamos, incrédulos, antes de explodirmos de excitação", descreve.

O animal tinha pelo branco brilhante. Mas apresentava pigmentação preta no bico, patas pretas e em parte da cauda. Dessa forma, prossegue Lou, trata-se de um animal leucístico, com pigmentação reduzida. Ele se difere do albino, que não tem qualquer pigmentação.

O ornitorrinco branco intriga os pesquisadores pelo fato dele ter sido avistado em pelo menos dez ocasiões, desde 2021. "Um animal tão chamativo pode não sobreviver por muito tempo na natureza porque é facilmente avistado por predadores em potencial, como raposas, gatos e aves de rapina", afirma Lou.

A pesquisadora se considera uma pessoa "afortunada" por ter encontrado um tipo de animal tão incomum. "Os ornitorrincos são animais incrivelmente únicos e nos sentimos privilegiados por ter a oportunidade de observá-los na natureza", finalizou.


Fonte: O GLOBO

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