Operação Penalidade Máxima III: MP apura possíveis fraudes em sete jogos do Brasileiro e estaduais

Operação Penalidade Máxima III: MP apura possíveis fraudes em sete jogos do Brasileiro e estaduais

Ação é desdobramento das investigações que já acusaram 32 pessoas de integrarem organização criminosa e praticarem corrupção no esporte

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou nesta terça-feira (28) a Operação Penalidade Máxima III. As autoridades cumprem dez mandados de busca e apreensão em oito cidades de cinco estados para apurar indícios da prática de condutas ilícitas que podem configurar organização criminosa para fraudar resultados de partidas de futebol.

As autoridades investigam possíveis fraudes nos resultados de sete partidas — três jogos do segundo turno do Brasileiro de 2022 e outros quatro de estaduais da Paraíba e de Goiás, em janeiro e fevereiro deste ano.
  • Avaí x Flamengo, pela Série A do Brasileirão de 2022;
  • Náutico x Sampaio Corrêa, pela Série B do Brasileirão de 2022;
  • Náutico x Criciúma, pela Série B do Brasileirão de 2022;
  • Goiânia x Aparecidense, pelo Goianão de 2023;
  • Goiás x Goiânia, pelo Goianão de 2023;
  • Nacional x Auto Esporte, pelo campeonato paraibano de 2023; e
  • Sousa x Auto Esporte, pelo campeonato paraibano de 2023.
Os mandados foram expedidos pelo juízo da 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores. Agentes fazem buscas nos municípios de Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Volta Redonda (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP) e Votuporanga (SP).

Ainda segundo informações do MP, a ação é um desdobramento das Operações Penalidade Máxima I e II, deflagradas em fevereiro e abril de 2023. As duas fases anteriores resultaram, até o momento, no oferecimento de três denúncias, já recebidas pelo Judiciário. Trinta duas pessoas foram acusadas de integrar organização criminosa e praticar corrupção em âmbito desportivo.

O Ministério Público de Goiás apura a atuação de criminosos que aliciavam jogadores profissionais com a promessa de elevados valores financeiros. Em troca, os atletas se comprometeriam a receber cartão amarelo ou vermelho, cometer pênaltis ou favorecerem algum placar parcial na partida, de maneira que os integrantes lucrassem em sites de apostas esportivas.


Fonte: O GLOBO

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