Greve de estudantes da USP chega ao fim após seis semanas de paralisação

Greve de estudantes da USP chega ao fim após seis semanas de paralisação

Escola de Artes, Ciências e Humanidades aprovou fim da paralisação na última quarta-feira

A greve de alunos da Universidade de São Paulo (USP) terminou na última quarta-feira, após a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) anunciar o fim da paralisação.

Os alunos aprovaram a volta às aulas em uma assembleia na quarta-feira. Eles eram os únicos ainda em greve, segundo balanço feito pela própria universidade. O Conselho das Entidades da EACH informou que a paralisação está encerrada, mas que a ocupação do prédio continua até a próxima assembleia, marcada para terça-feira, dia 7.

"Em caso de votação confirmando o retorno na quarta, haverá limpeza da EACH na terça e retirada dos piquetes", diz o comunicado. A previsão é que as aulas sejam retomadas já na quarta.

O diretor da EACH, Ricardo Uvinha, fez um pronunciamento nas redes sociais, dizendo que não haverá prejuízo aos estudantes que participaram da paralisação.

"Poderão ser oferecidos calendários de reposição para garantir a finalização de todas as disciplinas de graduação da EACH, com o melhor aproveitamento possível. E nesse sentido, o professor vai poder utilizar, como uma possível reposição, todo o nosso horário de calendário durante a semana, de segunda a sexta-feira, das 8h às 23h, e também, possivelmente, ao sábado na parte da manhã."

A greve foi iniciada pelos alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e ganhou a adesão de todas as unidades da USP. A FFLCH também anunciou o fim da greve nesta semana e deve retornar já na segunda-feira, dia 6.

As principais reivindicações eram a contratação de professores e servidores e investimentos na estrutura da universidade. Em 10 de outubro, o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior entregou aos estudantes um documento com propostas para o fim da paralisação na universidade.

Os compromissos envolvem a disponibilidade imediata de 1.027 vagas docentes, a reposição automática de todos os professores até o fim de sua gestão, a uniformização do fornecimento de refeições e uma nova rodada de distribuição das bolsas do Programa Unificado de Bolsas (PUB) não contempladas ainda este ano.


Fonte: O GLOBO

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