Governo de SP decreta ponto facultativo nesta terça por ameaça de greve do metrô

Governo de SP decreta ponto facultativo nesta terça por ameaça de greve do metrô

Profissionais da educação estão excepcionalmente excluídos do ponto facultativo em razão da preparação do Provão Paulista, que começaria amanhã

O governo de São Paulo determinou ponto facultativo nesta terça-feira em todos os serviços públicos estaduais da capital. A decisão ocorre após ameaça de greve dos trabalhadores do metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp.

"A medida visa a reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve", disse a gestão estadual em comunicado à imprensa. Os profissionais da educação estão excepcionalmente excluídos do ponto facultativo, já que estarão envolvidos na preparação do Provão Paulista que ocorre dia 29.

Como vai ser a greve do metrô em SP?

As linhas concedidas do metrô e trens vão funcionar normalmente nas Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda. Segundo o governo, as consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo.

O decreto que oficializa o ponto facultativo será publicado no Diário Oficial do Estado. Os serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato, que vão continuar a oferecer normalmente as refeições previstas para terça, diz o governo.

O governo de São Paulo protocolou um pedido de tutela antecipada na Justiça contra a paralisação anunciada pelos metroviários, ferroviários e funcionários da Sabesp. O pedido obriga a presença de 100% dos funcionários do sistema de transporte durante os horários de pico e de pelo menos 80% no restante do dia.

Em nota, o governo disse que a greve é motivada por "interesses políticos" e que a pauta principal dos sindicatos não está ligada a causas trabalhistas. "A irresponsabilidade dos grevistas afeta 1,2 milhão de estudantes inscritos no Provão Paulista, cujo exame começaria no dia 28 e teve que ser adiado para que nenhum aluno seja prejudicado", disse a gestão estadual.


Fonte: O GLOBO

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