Faltando 41 dias para o Mundial de Clubes, Fluminense inicia preparação e já mira 2024

Faltando 41 dias para o Mundial de Clubes, Fluminense inicia preparação e já mira 2024

Com o título da Libertadores no sábado, rodadas do Brasileirão se tornam formalidade, mas o clube já precisa lidar com potenciais saídas

Não restam dúvidas de que o Fluminense viveu o ponto mais alto de sua temporada no sábado passado, quando derrotou o Boca Juniors por 2 a 1, no Maracanã, e conquistou a Libertadores pela primeira vez em sua história. O título ainda permitiu ao tricolor assinar o passaporte para a Arábia Saudita, onde disputará o Mundial de Clubes, em dezembro.

Porém, até lá, haverá sete jogos do Campeonato Brasileiro, no qual está em oitavo, com 45 pontos. Já garantido na próxima Libertadores como atual campeão, o Fluminense vai transformar essas rodadas finais em preparação para o Mundial.

O ponto de referência passa a ser o dia 18 de dezembro, quando o Fluminense enfrenta na semifinal um desses três times: o anfitrião Al-Ittihad, Al-Ahly (Egito) ou Auckland CIty (Nova Zelândia). Caso chegue à decisão, o adversário poderá ser o poderoso Manchester City, da Inglaterra, treinado por Pep Guardiola.

Volta às atividades

Mas enquanto o Mundial de Clubes não chega, o presente é o Brasileirão. Após dois dias de folga, o elenco do Fluminense volta aos treinos hoje. Na sequência, a delegação viaja para Porto Alegre, onde enfrenta o Internacional, amanhã às 19h, no Beira-Rio. No entanto, Fernando Diniz ainda não definiu qual será a estratégia neste médio prazo. Afinal, são 41 dias até o torneio que será realizado no Oriente Médio.

Muitos confrontos neste período pelo Brasileirão não serão ignorados. No próximo sábado, no Maracanã, por exemplo, há um clássico Fla-Flu. Diniz também irá para a seleção brasileira em outra Data Fifa — Eliminatórias à Copa do Mundo de 2026 —, quando o tricolor costuma focar em trabalhos físicos. Além disso, o zagueiro Nino e o volante André foram novamente convocados, o que deve acontecer com o meia Jhon Arias, na Colômbia.

Este dilema foi parecido quando o Fluminense eliminou o Internacional na semifinal da Libertadores, e passou praticamente um mês pensando na final. A ordem foi não forçar ninguém, para que todos chegassem 100% diante do Boca Juniors. Os resultados obtidos no período também mostraram um natural relaxamento, que deve ser similar neste momento.

Atualmente, nenhum dos principais jogadores está lesionado, e pode haver uma dosagem para muitos deles. Atletas mais novos também podem ganhar rodagem, para serem opções no Mundial de Clubes ou mesmo no início da temporada de 2024.

Na última partida pelo Brasileirão, a derrota por 1 a 0 para o Bahia, alguns nomes apareceram bem, como Giovanni e Isaac. Para uma defesa que tem sofrido com desfalques e grande inconsistência, a volta de David Braz pode ter sido uma boa notícia.

Nino, André...

Além do Mundial e as rodadas finais do Brasileiro, o Fluminense, mesmo que ainda não oficialmente, também já pensa na temporada 2024, especialmente com a possibilidade de perder jogadores importantes. O primeiro deles deve ser Nino, envolvido em rumores de uma ida ao Nottingham Forest, da Inglaterra. De acordo com o site ge, o clube que disputa a Premier League pretende pagar a multa rescisória de 7 milhões de euros (R$ 36,7 milhões) para ter o zagueiro a partir de janeiro de 2024. Esta é uma negociação quase certa de ocorrer.

Além do Liverpool

André, que foi alvo do Liverpool, também da Inglaterra, no meio do ano, segue na mira dos Reds, que agora têm a concorrência de outros dois clubes do mesmo país: Arsenal e Fulham. Arias também recebeu uma proposta, do Zenit (Rússia). O Fluminense havia rechaçado propostas por ambos, para segurar os jogadores nesta final de temporada. Todos jogarão o Mundial, mas viraram uma incerteza para o ano que vem.

Como o time que iniciou o jogo contra o Boca Juniors tinha média de idade de 31,8 anos, e estes três jogadores estão entre os mais novos, a tendência é de um elenco mais envelhecido na próxima temporada, caso as saídas se concretizem e a diretoria não corra atrás de reforços mais jovens. Os veteranos seguiriam com ainda mais responsabilidade.


Fonte: O GLOBO

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