Provável titular contra Colômbia, jovem recebe voto de confiança por ter batido o pé para ficar no tricolor, e pode usar chance para se valorizar ainda mais
Os treinos de Fernando Diniz nesta semana indicaram que André será titular da seleção brasileira que enfrenta hoje a Colômbia. Em sua terceira Data Fifa como interino, o treinador do Fluminense dará o voto de confiança ao seu jogador, peça chave na conquista da Libertadores.
O volante não foi convocado apenas pelo fator confiança do técnico, até porque também havia sido chamado por Ramon Menezes. A sua temporada justifica. Com 22 anos, André deixou de ser apenas um primeiro volante de grande capacidade de combate e, sob o comando de Diniz, se tornou o pilar de um tricolor que pede peças que saibam sair tocando desde a defesa.
Isso se tornou uma de suas especialidades em 2023. Rotineiramente, também costuma ser recuado para a zaga, ou mesmo começa jogando nesta função, refinando a construção de jogo.
A vaga de titular chega como uma retribuição de técnico para jogador, uma relação que vem alimentando o crescimento de ambos. Também servirá de trampolim para o jovem, que está no radar do futebol europeu desde o meio do ano, quando rejeitou uma proposta do Liverpool, de cerca de 30 milhões de euros (mais de R$ 160 milhões).
André segurou a saída do clube que o formou, e ajudou a entregar o maior título da história tricolor. Em janeiro, porém, ela parece inevitável, assim como sua valorização. O Flu espera receber 40 milhões de euros, valor da multa rescisória. Seu desempenho na seleção pode até aumentar a pedida.
Um dos clubes que surge entre os interessados pode dizer muito sobre seu futuro: o Manchester United. A ideia do clube seria ter uma alternativa para Casemiro, jogador que também precisará de um sucessor na seleção. Mesmo se Diniz não for efetivado, André surge como um dos candidatos ao futuro do setor na amarelinha.
Fonte: O GLOBO
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