Chuva de meteoros Leônidas acontece na madrugada deste sábado; entenda

Chuva de meteoros Leônidas acontece na madrugada deste sábado; entenda

O fenômeno ocorre anualmente e é relacionado ao cometa Tempel-Tuttle, descoberto em 1865.

A madrugada deste sábado (18) vai contar com um fenômeno astronômico especial, conhecido como chuva de meteoros Leônidas. O pico esperado de visualização é a partir de 1h da manhã, com fluxo ainda mais intenso entre 3h e 5h, e poderá ser visto a olho nu em regiões que sejam distantes de centros urbanos. Cidades grandes e com muita poluição terão visibilidade reduzida.

O fenômeno ocorre anualmente e é relacionado ao cometa Tempel-Tuttle, descoberto em 1865. O corpo celeste dá voltas em torno do Sol a cada 33 anos e, cada vez que faz isso, libera as partículas que formam a Leônidas.
Em cada uma dessas voltas, à medida que o cometa se aproxima da nossa estrela [o Sol], parte do gelo na superfície dele se aquece e se quebra, dispersando partículas de rocha e poeira ao longo de sua trajetória — explica o astrônomo Paulo Pereira, do Planetário do Rio de Janeiro.

Todos os anos, no mês de novembro, a Terra cruza a órbita do Tempel-Tuttle e colide com esses detritos deixados pelo cometa. Quando essas partículas entram na atmosfera terrestre, explica Pereira, "tornam-se incandescentes", formando esses rastros luminosos conhecidos, também, como "estrelas cadentes".

As chuvas de meteoros não costumam representar riscos à Terra porque as partículas dos cometas são destruídas quando entram em contato com a atmosfera terrestre.

— Em geral os detritos são pequenos, do tamanho de grãos de areia, e queimam até serem totalmente destruídos na atmosfera da Terra — explicou Pereira.

A chuva de meteoros Leônidas de 1997 vista do espaço — Foto: Reprodução/NASA

Qual é o melhor lugar para ver a chuva de meteoros Leônidas?

Para assistir à chuva de meteoros, o ideal é estar em um lugar distante de centros urbanos, como capitais e regiões metropolitanas. Isso porque a alta poluição atrapalha na visibilidade do céu, impossibilitando a visão das chamadas "estrelas cadentes".

Além disso, o astrônomo Paulo Pereira recomenda "buscar um lugar com o horizonte leste", que é onde o Sol nasce, preferencialmente de um ponto elevado.


Fonte: O GLOBO

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