Acordo Israel-Hamas: Ajuda humanitária começa a entrar em Gaza após início do cessar-fogo temporário

Acordo Israel-Hamas: Ajuda humanitária começa a entrar em Gaza após início do cessar-fogo temporário

Até o meio-dia (7h em Brasília), 90 caminhões com gás de cozinha, combustível, comida e medicamentos foram autorizados a cruzar a fronteira pelo Egito, segundo uma autoridade local

À medida que um cessar-fogo de quatro dias entre Israel e o Hamas começou a vigorar na manhã desta sexta-feira, dezenas de caminhões transportando ajuda humanitária entraram em Gaza vindos do Egito, segundo a autoridade de fronteira.

Até o meio-dia (7h em Brasília), 90 caminhões transportando ajuda humanitária haviam entrado em Gaza pela fronteira egípcia, disse por telefone ao New York Times o porta-voz do posto de fronteira, Wael Abu Omar.

Um total de 230 caminhões transportando ajuda e suprimentos está programado para entrar em Gaza nesta sexta-feira, incluindo quatro caminhões transportando gás de cozinha e três, combustível, disse Omar. Os demais contêm ajuda humanitária e médica.

No início da tarde, não houve relatos de combates por várias horas, sinalizando o início do que pode ser a mais longa pausa nos combates da guerra de sete semanas e abrindo caminho para uma troca de alguns reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

O acordo de cessar-fogo temporário prevê a libertação de 50 reféns mantidos pelo Hamas desde os ataques de 7 de outubro, em troca de 150 palestinos detidos em prisões israelenses. Inclui também um aumento na ajuda humanitária para Gaza, embora não tenham sido divulgados detalhes.

O Hamas disse na quinta-feira que 200 caminhões transportando suprimentos de ajuda humanitária e quatro caminhões de combustível entrariam no território todos os dias durante a pausa de quatro dias. As autoridades israelenses não comentaram imediatamente.

As agências de ajuda afirmam que uma pausa de quatro dias é muito pouco tempo para lidar com a terrível situação humanitária no enclave, depois que Israel impôs um cerco quase total ao território palestino, o que restringiu severamente o fornecimento de alimentos, combustível e medicamentos, aumentando a crise humanitária para seus 2,3 milhões de habitantes.


Fonte: O GLOBO

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