Federação espanhola dá 'ultimato' para jogadoras que pediram dispensa, diz site

Federação espanhola dá 'ultimato' para jogadoras que pediram dispensa, diz site

Atuais campeãs da Copa do Mundo mantém decisão de não voltar a jogar enquanto mudanças estruturais não acontecerem

A partir desta segunda-feira até o próximo dia 26, o calendário do futebol feminino internacional está paralisado para os compromissos da Data Fifa. A Espanha, que tem confrontos contra Suécia e Suíça pela Liga das Nações não pode contar com 39 jogadoras, dentre elas 21 campeãs da Copa do Mundo, e por isso a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) deu um "ultimato" para que elas voltem atrás. As informações são do jornal Mundo Deportivo.

O prazo determinado era a meia-noite desta segunda-feira, para dar tempo para a preparação para os próximos compromissos, marcados para os dias 22 e 26 deste mês. Após a saída de Vilda, a treinadora Monse Tomé assumiu, e tem pela frente a missão de encontrar um elenco para entrar em campo. A preocupação aumenta já que a Liga das Nações é um torneio classificatório para as Olimpíadas de Paris, no próximo ano.

Mesmo com a renúncia de Luis Rubiales, que responde processo na justiça pelo beijo à força em Jenni Hermoso na final da Copa, e do treinador, Jorge Vilda — a conturbada relação entre comandante e jogadoras ficou em evidência durante todo o Mundial — as jogadoras ainda miram outras mudanças no comando. A carta, publicada cinco dias depois do título, pede "mudanças estruturais reais que ajudem a seleção principal a seguir crescendo para poder repassar este grande êxito a gerações posteriores".

As mudanças representariam uma reformulação geral do organograma do departamento do futebol feminino e da RFEF, nas áreas de comunicação e marketing e o departamento de integridade. 

Além de Rubiales e Vilda, as jogadoras exigem a saída dos secretário-geral, Andreu Camps; do diretor do departamento de integridade, Miguel García Caba; da diretora do futebol feminino, Ana Álvarez; do presidente de futebol feminino, Rafael de Amo; e dos responsáveis do departamento de comunicação que inventaram declarações falsas de Hermoso em que a atacante teria dito que o beijo de Rubiales foi consensual.


Fonte: O GLOBO

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