Como Wassef tentou evitar que celular usado com Bolsonaro fosse apreendido

Como Wassef tentou evitar que celular usado com Bolsonaro fosse apreendido

Advogado busca meio para tentar anular provas obtidas em seus telefones

Durante a apreensão de seus quatro aparelhos celulares realizada há duas semanas, o advogado Frederick Wassef tentou evitar que o aparelho que usava exclusivamente para falar com Bolsonaro fosse apreendido.

Wassef pegou um dos telefones na mão e pediu reiteradas vezes aos policiais federais que cumpriam o mandato que não o levassem. O argumento foi o de que aquele era o celular usado para falar com o cliente Jair Bolsonaro.

Até então, a PF não sabia que o advogado tinha um telefone específico para falar com o ex-presidente. Os apelos de Wassef não surtiram efeito e o aparelho foi apreendido, teve seus conteúdos extraídos e agora está em fase de análise.

O advogado disse a interlocutores que considera a ação da PF ilegal e pretende usar isso para tornar nula qualquer prova obtida em seus telefones nulas. A estratégia, porém, não tem muitas chances de vingar.

Como informou a coluna, depois de ser acionada pelo defensor de Bolsonaro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou uma petição para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, a entidade solicita apenas o sigilo sobre conteúdos que não fazem parte da investigação, ou seja, não aponta qualquer ilegalidade sobre a apreensão dos telefones.

Wassef tem tentado minimizar o efeito dos seus celulares e repete a diferentes aliados que só falava com Jair Bolsonaro e o senador Flavio Bolsonaro por meio do aplicatovo FaceTim.


Fonte: O GLOBO

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