Integrantes da chamada ala militar do governo Bolsonaro, os generais e ex-ministros Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos já têm uma linha de defesa pronta, se forem implicados na delação de Mauro Cid.
Ambos têm dito a aliados que estavam distantes e foram até escanteados por Jair Bolsonaro no um ano e meio antes do fim do governo, devido à entrada do Centrão e ao aumento de sua influência sobre o então presidente.
Os generais da reserva apontam o colega Walter Braga Netto como o nome do Palácio do Planalto que seguiu próximo a Bolsonaro em todos os momentos — incluindo a eleição, quando foi candidato a vice de sua chapa, e após a derrota para Lula, momento no qual o ex-presidente ficou recluso no Palácio da Alvorada.
A maior preocupação de ex-membros do governo Bolsonaro é aparecer na delação associados a investidas golpistas. Como informou a coluna, militares que integraram o primeiro escalão da Esplanada de Bolsonaro se articulam para saber se foram delatados por Cid.
Fonte: O GLOBO
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