Em depoimento na CPI de 8 de janeiro, ex-ministro disse que não foi informado corretamente sobre o ocorrido
O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general G. Dias, em sua fala inicial no depoimento à CPI de 8 de janeiro, foi enfático no tom da palavras, mas pouco disse no conteúdo. Defendeu-se dizendo que não foi informado, que recebeu informações desencontradas sobre o que estava acontecendo na Praça dos Três Poderes.
Mas ele não tem o direito dizer que desconhecia o que acontecia em Brasília, porque estavam chegando caminhões e mais caminhões na cidade. Com esta fala, ele admite a incompetência. Era o comandante, mas não comandou.
Em um momento, chamou a atenção a inação do ex-ministro já no prédio invadido. Disse que encontrou três pessoas na sala ao lado do gabinete presidencial, ou seja, ao lado do coração do Planalto. Descreveu que eram "uma mulher assustada, uma mulher neutra, e um homem alterado”. E aí contou que indicou a porta de saída. Ora, o que ele deveria ter feito era dar a ordem de prisão e chamar o efetivo que estava ao lado dele.
Falei com um parlamentar que esta na CPI da ala dos independentes e o que ele me disse é que “ nos questionamentos as coisas complicam”.
Fonte: O GLOBO
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