Marido da ministra diz que se reunirá com Lula na terça, mas admite que podem haver mudanças
A reforma ministerial, que pode fazer com que Daniela dê lugar a Sabino — que é aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) — faz parte de um plano do governo que deve contar com outras duas etapas, com o objetivo de atrair PP e Republicanos para a base.
— Como se diz no futebol, a bola está com o governo. Como se diz na política, a caneta também. Agora é com eles. O Planalto sabe que o Sabino é o nome da nossa preferência, goza de grande prestígio junto à bancada, tem boa interlocução com todos os líderes partidários e condições de fazer um belo trabalho, tanto no ministério, quanto na articulação com os nossos quadros, trazendo apoios — diz Bivar.
Como mostrou levantamento do GLOBO, o União Brasil entrega menos votos ao Planalto na Câmara dos Deputados do que partidos como PP e Republicanos. O índice de adesão de obediência do União às orientações do governo é de 54%. Em comparação, o PP, partido de Lira, tem índice de 56% e o Republicanos, 58%.
Em uma reunião com ministros nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou que mexerá na cota do União no governo. Após a turbulência na votação da Medida Provisória (MP) dos Ministérios, Lira disse a interlocutores que não pautaria mais temas de interesse do governo enquanto não houvesse ajustes na relação com o Congresso.
No seu grupo político, Daniela é tratada como escolha pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois abriu palanque ao petista na Baixada Fluminense durante a campanha ao lado do marido, Waguinho, prefeito de Belford Roxo.
— Como se diz no futebol, a bola está com o governo. Como se diz na política, a caneta também. Agora é com eles. O Planalto sabe que o Sabino é o nome da nossa preferência, goza de grande prestígio junto à bancada, tem boa interlocução com todos os líderes partidários e condições de fazer um belo trabalho, tanto no ministério, quanto na articulação com os nossos quadros, trazendo apoios — diz Bivar.
Como mostrou levantamento do GLOBO, o União Brasil entrega menos votos ao Planalto na Câmara dos Deputados do que partidos como PP e Republicanos. O índice de adesão de obediência do União às orientações do governo é de 54%. Em comparação, o PP, partido de Lira, tem índice de 56% e o Republicanos, 58%.
Em uma reunião com ministros nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou que mexerá na cota do União no governo. Após a turbulência na votação da Medida Provisória (MP) dos Ministérios, Lira disse a interlocutores que não pautaria mais temas de interesse do governo enquanto não houvesse ajustes na relação com o Congresso.
No seu grupo político, Daniela é tratada como escolha pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois abriu palanque ao petista na Baixada Fluminense durante a campanha ao lado do marido, Waguinho, prefeito de Belford Roxo.
O prefeito se reuniu com o ministro Alexandre Padilha nesta terça-feira. Em uma conversa tensa, se queixou da forma como Sabino tem se movimentado para assumir o cargo da esposa, cobrou gratidão do governo pelo apoio na campanha e disse que a saída da ministra deixaria o governo sem os votos da bancada do União no Rio.
— Quem tem gratidão não atinge seus aliados — disse Waguinho ao GLOBO, após a reunião
Nesta quarta, o prefeito disse que "ministérios não vão garantir votos do União ao governo". Ele afirmou que Daniela vai se reunir com Lula na próxima terça, data em que o martelo sobre seu destino será batido. Apesar disto, reconhece que possa haver mudanças e que o cargo está sob risco.
— Essa história não faz sentido, porque não estamos na cota do União Brasil. Tivemos o melhor desempenho do Brasil na Baixada. Nós estamos na cota do presidente Lula. Fui o único prefeito do Brasil que botei a cara para apoiar o presidente Lula.
— Quem tem gratidão não atinge seus aliados — disse Waguinho ao GLOBO, após a reunião
Nesta quarta, o prefeito disse que "ministérios não vão garantir votos do União ao governo". Ele afirmou que Daniela vai se reunir com Lula na próxima terça, data em que o martelo sobre seu destino será batido. Apesar disto, reconhece que possa haver mudanças e que o cargo está sob risco.
— Essa história não faz sentido, porque não estamos na cota do União Brasil. Tivemos o melhor desempenho do Brasil na Baixada. Nós estamos na cota do presidente Lula. Fui o único prefeito do Brasil que botei a cara para apoiar o presidente Lula.
Nós não caímos de paraquedas no ministério. O presidente Lula vai nos receber segunda ou terça-feira e aí vamos saber o que vai acontecer. O ministro disse que pode ter mudanças em alguns ministérios. Poderá acontecer.
Não é o Ministério do Turismo que vai entregar votos no Congresso, então essa discussão nem tem sentido. Não é a solução para resolver voto. Voto é resultado do pagamento de emendas. Colocar o Sabino não vai resolver problema nenhum— disse.
Fonte: O GLOBO
Fonte: O GLOBO
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