Porto Velho, RO - Tratar Tiquinho Soares como protagonista das vitórias do Botafogo já se tornou repetitivo. Mas o atacante faz por onde. Ontem, voltou a balançar as redes e garantiu o 1 a 0 no duelo com o Palmeiras, que deixou o time com sete pontos de vantagem na liderança do Brasileiro. Dos 20 gols da equipe no torneio, metade são dele, artilheiro do campeonato.
Dos 67 na temporada, o camisa 9 é responsável por 21. Mas o jogo no Allianz Parque reforçou que, apesar da eficiência do camisa 9 , o sucesso do time de Luís Castro não se deve apenas a ele.
Se a pontaria de Tiquinho garantiu a vantagem no placar, foi a solidez defensiva que segurou o Palmeiras e deixou o jogo à feição do Botafogo na maior parte do tempo. Embora não ganhe os holofotes como os gols do atacante, um dado resume bem o sucesso do alvinegro quando está sem a bola.
Se a pontaria de Tiquinho garantiu a vantagem no placar, foi a solidez defensiva que segurou o Palmeiras e deixou o jogo à feição do Botafogo na maior parte do tempo. Embora não ganhe os holofotes como os gols do atacante, um dado resume bem o sucesso do alvinegro quando está sem a bola.
O clube é o que menos sofreu gols no Brasileiro: sete. É muito menos do que seus principais perseguidores. Grêmio e Flamengo, respectivamente segundo e terceiro colocados, já foram vazados 17 vezes.
No Allianz Parque, apesar da posse de 64% e de ter finalizado 15 vezes, o Palmeiras poucas vezes esteve próximo de marcar. Mérito de um Botafogo que soube controlar os avanços do rival. Quando necessário, armou uma linha de cinco.
No Allianz Parque, apesar da posse de 64% e de ter finalizado 15 vezes, o Palmeiras poucas vezes esteve próximo de marcar. Mérito de um Botafogo que soube controlar os avanços do rival. Quando necessário, armou uma linha de cinco.
Além disso, a compactação dos alvinegros em torno de sua área não deu espaço para os palmeirenses (pouco inspirados, é verdade) tomarem as melhores decisões ou finalizarem da melhor maneira.
Individualmente, o trio Rafael, Victor Cuesta e Adryelson portou-se muito bem. Sem contar o goleiro Lucas Perri, mais uma vez muito seguro. Hugo não foi bem na proteção às investidas de Arthur pelo seu lado. Mas sua dificuldade foi neutralizada pela boa atuação dos demais companheiros.
Com a própria área bem protegida, o ataque fez sua parte na frente. Junior Santos aproveitou um erro no ataque palmeirense para disparar. Só parou quando derrubado. Falta que originou a jogada do gol. Aos 27, Zé Rafael afastou mal, e a bola sobrou nos pés de Tiquinho. O centroavante teve a frieza de não chutar logo. Primeiro cortou o volante. Aí, sim, finalizou sem chances de defesa para Weverton.
O Palmeiras até teve duas grandes oportunidades. Primeiro, aos 40, Gustavo Gómez chegou a marcar. Mas o VAR detectou impedimento. Depois, aos 36 da etapa final, Raphael Veiga cobrou para fora o pênalti de Di Placido em Flaco Lopez — sintoma de um Palmeiras que não estava em seus melhores dias.
— Temos que fazer gols nas oportunidades que criamos. O adversário criou menos e aproveitou melhor — lamentou Abel Ferreira, que se rendeu ao trabalho de Castro: — O centroavante deles fez duas finalizações e acertou uma. Futebol é isso mesmo, parabéns ao nosso adversário que neste momento tem tudo para ser campeão. Está fora da Copa (do Brasil) e só disputa o Brasileirão. Dar os parabéns.
Fonte: O GLOBO
Individualmente, o trio Rafael, Victor Cuesta e Adryelson portou-se muito bem. Sem contar o goleiro Lucas Perri, mais uma vez muito seguro. Hugo não foi bem na proteção às investidas de Arthur pelo seu lado. Mas sua dificuldade foi neutralizada pela boa atuação dos demais companheiros.
Com a própria área bem protegida, o ataque fez sua parte na frente. Junior Santos aproveitou um erro no ataque palmeirense para disparar. Só parou quando derrubado. Falta que originou a jogada do gol. Aos 27, Zé Rafael afastou mal, e a bola sobrou nos pés de Tiquinho. O centroavante teve a frieza de não chutar logo. Primeiro cortou o volante. Aí, sim, finalizou sem chances de defesa para Weverton.
O Palmeiras até teve duas grandes oportunidades. Primeiro, aos 40, Gustavo Gómez chegou a marcar. Mas o VAR detectou impedimento. Depois, aos 36 da etapa final, Raphael Veiga cobrou para fora o pênalti de Di Placido em Flaco Lopez — sintoma de um Palmeiras que não estava em seus melhores dias.
— Temos que fazer gols nas oportunidades que criamos. O adversário criou menos e aproveitou melhor — lamentou Abel Ferreira, que se rendeu ao trabalho de Castro: — O centroavante deles fez duas finalizações e acertou uma. Futebol é isso mesmo, parabéns ao nosso adversário que neste momento tem tudo para ser campeão. Está fora da Copa (do Brasil) e só disputa o Brasileirão. Dar os parabéns.
Fonte: O GLOBO
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