Semana pode ter recurso e decisões sobre novos processos, patrocínio e preparação do vôlei para as olimpíadas
O governo federal, por enquanto, atuou apenas na área desportivo. Porém, a Advocacia Geral da União (AGU) não descarta mover ações contra o jogador em outras áreas, como a criminal. Além disso, pode ampliar a pressão no Banco do Brasi para que seja retirado o patrocínio da CBV.
A AGU espera que a decisão do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB) seja cumprida pelas partes punidas. Caso seja, há a tendência de pisarem no freio.
Porém, a defesa de Wallace e do seu time, Sada/Cruzeiro, avaliam recorrer. Eles entendem que o CECOB não tem competência legal para julgar o caso. O recurso, se for feito, deve ser realizado ainda nesta segunda ou nos próximos dias junto ao Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).
STJD do Vôlei marca data para julgar liminar que autorizou Wallace a jogar, mesmo após punição do Conselho de Ética do COB.
Na decisão do CECOB, o órgão também pediu que o COB descredenciasse o CBMA como a câmara recursal de seus casos, mas segundo entende a defesa de Wallace, assim como a da CBV, a CBMA é o órgão destacada para mediar esses casos.
Ainda nesta semana, na sexta-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Vôlei (STJDV) julga de forma coletiva a liminar concedida pelo presidente do órgão que permitiu que o jogador atuasse pela Superliga, decisão que conflitou com a determinação do CECOB e fez a CBV procurar a mediação — que não foi aceita pelo Conselho de Ética.
O Comitê Olímpico do Brasil (CBV) deve anunciar em breve as medidas que deve tomar em relação ao vôlei. A entidade ficou proibida de fazer repasses a CBV, o que pode impactar a preparação das seleções de quadra e vôlei para os jogos olímpico. Entretanto estuda meios de não deixar que os atletas sejam impactados com essa decisão.
Fonte: O GLOBO
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