Profissionais também são preparados para coordenar, planejar e supervisionar ações dentro das unidades
Porto Velho, RO - Das muitas profissões tradicionais da área de saúde, a enfermagem é uma das mais populares. O trabalho do enfermeiro é baseado na promoção, proteção e recuperação da saúde, e mais importante, na prevenção do adoecimento das pessoas na comunidade onde atua.
Neste 12 de maio, Dia da Enfermagem, a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), celebra cada um dos 389 enfermeiros da rede municipal de saúde, cuja premissa diária é o cuidado com o bem-estar do ser humano.
Cuidados que a enfermeira Mara Correia dedica aos pacientes desde 1992, quando iniciou sua trajetória profissional. São 20 anos de atuação na rede municipal de saúde, um chamado de dedicação e doação ao próximo.
“Eu queria ser médica, mas devido às dificuldades da época fui para a enfermagem e me apaixonei por cuidar, servir. Acompanhar um paciente é uma missão antes de ser profissão. O cuidar gratifica a alma, você consegue vislumbrar claramente qual sua verdadeira vocação e não pára mais de se dedicar à enfermagem”, declara a Mara.
Atuando no serviço de atenção básica no distrito de Extrema desde 2016, Mara Correia aponta que o principal desafio de ser enfermeira hoje é a logística, uma vez que a localidade fica a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho. A distância também dificulta a atualização de conhecimento, visto que grande parte das capacitações da área são presenciais.
Mara e a equipe da USF Extrema, onde a distância é um dos maiores desafios
"Me orgulho muito de fazer parte de uma equipe comprometida em atender da melhor maneira a população daquela região. Somos muito compromissados com as demandas da comunidade. Precisamos de apoio sempre, mas não desanimamos com os desafios da distância e logística”.
A pandemia da covid-19 gerou um grande impacto na vida da população, principalmente entre os profissionais de saúde. Devido a comorbidade, Mara Correia precisou se afastar da linha de frente. Sem conseguir contribuir diretamente naquele momento, usou seus conhecimentos para escrever um livro e ajudar outros profissionais a melhorar seus conhecimentos técnicos.
“O livro se chama Noções Básicas de Instrumentação Cirúrgica e traz todo meu conhecimento de mais de vinte anos atuando nos centro cirúrgicos do Hospital de Base. É uma maneira de usar minha experiência para contribuir na formação de outros profissionais, para que atuem com segurança e eficiência.
DESAFIOS NA PANDEMIA
Divisor de águas entre os profissionais de saúde, a pandemia da covid-19 deixou cicatrizes, mas também muito aprendizado e superação. Foi um período que a enfermeira Iranilda Cabral gerenciou o Centro de Atendimento ao Coronavírus, que atendia pacientes com sintomas moderados da Covid-19.
“Sem sombra de dúvida, a pandemia foi o maior desafio da minha carreira. Ainda hoje fecho os olhos e me passam algumas cenas vividas naquele período. Não sei de onde tiramos tanta força para enfrentar aquele cenário de guerra”.
A pandemia deixou cicatrizes, mas também muito aprendizado e superação
A pandemia da covid-19 gerou um grande impacto na vida da população, principalmente entre os profissionais de saúde. Devido a comorbidade, Mara Correia precisou se afastar da linha de frente. Sem conseguir contribuir diretamente naquele momento, usou seus conhecimentos para escrever um livro e ajudar outros profissionais a melhorar seus conhecimentos técnicos.
“O livro se chama Noções Básicas de Instrumentação Cirúrgica e traz todo meu conhecimento de mais de vinte anos atuando nos centro cirúrgicos do Hospital de Base. É uma maneira de usar minha experiência para contribuir na formação de outros profissionais, para que atuem com segurança e eficiência.
DESAFIOS NA PANDEMIA
Divisor de águas entre os profissionais de saúde, a pandemia da covid-19 deixou cicatrizes, mas também muito aprendizado e superação. Foi um período que a enfermeira Iranilda Cabral gerenciou o Centro de Atendimento ao Coronavírus, que atendia pacientes com sintomas moderados da Covid-19.
“Sem sombra de dúvida, a pandemia foi o maior desafio da minha carreira. Ainda hoje fecho os olhos e me passam algumas cenas vividas naquele período. Não sei de onde tiramos tanta força para enfrentar aquele cenário de guerra”.
A pandemia deixou cicatrizes, mas também muito aprendizado e superação
Há 21 anos na profissão, sendo 14 na rede municipal de saúde, Iranilda afirma que para o enfermeiro que atuou na linha de frente durante a pandemia, “o principal desafio foi lidar com a falta de vagas em leitos hospitalares, a sobrecarga de trabalho e, principalmente, perder tantos colegas e ter que seguir nos plantões para ajudar a salvar outras vidas”.
Iranilda Cabral exerce a enfermagem na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Sul desde 2013. Para ela, “celebrar o dia do enfermeiro é celebrar o dia do profissional que cuida do ser que é a imagem e semelhança de Deus, que é o amor de alguém”.
Com a bagagem profissional de quem já vivenciou experiências boas e ruins no serviço de saúde, Iranilda deixa um conselho. “Aos futuros enfermeiros, que nunca se esqueçam que hoje você pode ser um cuidador e num momento seguinte você pode ser cuidado”.
Para Mara Correia, personagem do início desta reportagem, o dia da enfermagem precisa ser celebrado e valorizado pela sociedade.
“A enfermagem me proporcionou tudo o que eu poderia alcançar. Me graduei, fiz várias especializações, mestrado e doutorado. Cuidar e servir se transformaram em missão de vida. Transmitir meus conhecimentos a partir de agora é uma meta. Tenho convicção que nunca me realizarei em outra atividade na vida. Por isso me orgulho de ser enfermeira”, declara Mara Correia.
Enfermeira e secretária da Semusa, Eliana Pasini enfatiza que os profissionais de saúde devem ser cada vez mais valorizados. “Minha mensagem é de gratidão a cada um dos enfermeiros que desempenham suas funções na rede municipal de saúde. Passamos momentos difíceis, perdemos muitos colegas, mas seguimos em frente focados na nossa missão, que é cuidar de quem precisa. Meus sinceros agradecimentos e parabéns a todos os enfermeiros e enfermeiras que nos ajudam diariamente”.
Fonte: Prefeitura de Porto Velho
Iranilda Cabral exerce a enfermagem na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Sul desde 2013. Para ela, “celebrar o dia do enfermeiro é celebrar o dia do profissional que cuida do ser que é a imagem e semelhança de Deus, que é o amor de alguém”.
Com a bagagem profissional de quem já vivenciou experiências boas e ruins no serviço de saúde, Iranilda deixa um conselho. “Aos futuros enfermeiros, que nunca se esqueçam que hoje você pode ser um cuidador e num momento seguinte você pode ser cuidado”.
Para Mara Correia, personagem do início desta reportagem, o dia da enfermagem precisa ser celebrado e valorizado pela sociedade.
“A enfermagem me proporcionou tudo o que eu poderia alcançar. Me graduei, fiz várias especializações, mestrado e doutorado. Cuidar e servir se transformaram em missão de vida. Transmitir meus conhecimentos a partir de agora é uma meta. Tenho convicção que nunca me realizarei em outra atividade na vida. Por isso me orgulho de ser enfermeira”, declara Mara Correia.
Enfermeira e secretária da Semusa, Eliana Pasini enfatiza que os profissionais de saúde devem ser cada vez mais valorizados. “Minha mensagem é de gratidão a cada um dos enfermeiros que desempenham suas funções na rede municipal de saúde. Passamos momentos difíceis, perdemos muitos colegas, mas seguimos em frente focados na nossa missão, que é cuidar de quem precisa. Meus sinceros agradecimentos e parabéns a todos os enfermeiros e enfermeiras que nos ajudam diariamente”.
Fonte: Prefeitura de Porto Velho
Tags:
Rondônia