CIA lança campanha para recrutar russos que desaprovam guerra na Ucrânia; vídeo

CIA lança campanha para recrutar russos que desaprovam guerra na Ucrânia; vídeo

Autoridades de inteligência dos EUA acreditam ser uma oportunidade “sem precedentes” de convencer os russos insatisfeitos

Porto Velho, RO -
A Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) lançou uma campanha para "captação" os russos insatisfeitos com a guerra na Ucrânia e a vida na Rússia a compartilhar seus segredos a Washington. O vídeo do recrutamento foi publicado numa conta da CIA pelo Telegram, nesta segunda-feira, e segundo a CNN, as autoridades de inteligência dos EUA acreditam ser uma oportunidade “sem precedentes”.

O vídeo, que termina com instruções sobre as formas de contato com a CIA de forma anônima, também foi publicado em várias outras plataformas digitais e redes sociais como YouTube, Twitter, Instagram e Facebook.

Funcionários da CIA envolvidos na campanha disseram à CNN que a invasão russa da Ucrânia criou uma "oportunidade histórica" para que os "russos venham a entregar" informações que os Estados Unidos precisam. A ação visa captar informações sobre o governo e exército de Moscou, auxiliando Washington nos esforços para acabar com o conflito, segundo a entidade.

“Queríamos transmitir aos russos em sua própria língua que sabemos o que eles estão passando”, acrescentou um dos funcionários da inteligência, que falou sob condição de anonimato.

O funcionário disse ainda que o vídeo “absolutamente não” pretende ser incendiário ou alimentar a agitação entre a população em geral, mas visa indivíduos que podem estar em cima do muro e “desmistifica” o processo de contato com a CIA.

O alvo do vídeo é um grupo de russos que a CIA acredita em milhares ou mesmo dezenas de milhares – na Rússia e no exterior – que podem ter informações valiosas para compartilhar.

Dois vídeos foram divulgados até o momento. O primeiro forneceu informações sobre como os russos podem contatar a agência com segurança, enquanto o segundo conta a história de um cidadão fictício que decidiu revelar dados sobre o governo de Vladimir Putin.


Fonte: O GLOBO

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