Tricolor lidera o Grupo D da competição e está muito próximo das oitavas de final
Diante do tradicional River Plate, os tricolores foram postos à prova e aprovados com louvor: a impiedosa goleada por 5 a 1, com direito a hat-trick de Germán Cano — dois de Jhon Arias —, iluminou uma noite de terça-feira memorável no Maracanã para manter os 100% de aproveitamento na Libertadores. Foi a primeira vez que os argentinos sofreram cinco gols numa única partida da competição.
Com o resultado, o Fluminense foi a nove pontos e permaneceu na liderança do Grupo D e ainda deixou o River Plate em situação complicada, com apenas três. De quebra, Germán Cano é novamente o artilheiro do Brasil, com 23 gols, e se tornou o segundo maior goleador da história tricolor na competição: são oito, atrás apenas de Fred (15).
— Tenho que agradecer aos companheiros. Sem eles não teria feito os três gols. Tivemos muita ambição, esforço, humildade e, por isso, o resultado — disse.
A goleada foi importante para o Fluminense também ganhar confiança para confirmar que é um dos favoritos ao título da Libertadores.
— Vamos passo a passo. Sabemos que Libertadores é muito difícil. Vamos competir até o final entregando tudo no campo — completou o camisa 14 tricolor.
A goleada tricolor fica ainda mais relevante porque, se o Fluminense vive um grande ano, o mesmo é possível dizer do River Plate, que lidera o Campeonato Argentino com larga vantagem para o segundo colocado, é dono de praticamente todas as estatísticas positivas da competição. Martín Demichellis montou um time tão perigoso e talentoso quanto o de Fernando Diniz. Mas que na noite de terça-feira não foi páreo.
O Fluminense acertou muito e errou pouco em pontos chaves que acabaram sendo decisivos para o placar. Quando Cano fez 1 a 0, o River Plate estava confortável e melhor em campo. Mas falhou de maneira decisiva no gol de Beltrán. Uma bobeada de Jhon Arias, que foi no corpo de De la Cruz com a bola dominada e perdeu a disputa.
No entanto, quando tudo parecia caminha para mais um jogo encardido, o Fluminense mostrou a maior virtude que o fez construir a goleada: a maturidade. Teve de sobra para perceber o clima do jogo, para explorar o cansaço do adversário e para se beneficiar das mudanças táticas impostas por Fernando Diniz. Da volta do intervalo em diante, foi um atropelo.
Passeio no segundo tempo
O talento de Paulo Henrique Ganso abriu a defesa argentina para Cano recolocar o tricolor em vantagem. Depois, Jhon Arias aproveitou o contra-ataque para marcar o terceiro — o River já havia perdido Gonzalez Pírez por expulsão. A partir daí, o lado mental que é tão elogiado nas equipes argentinas acabou evaporando. E o Fluminense, com fome de gols, aproveitou.
Cano, após uma bobeada do goleiro Armani, completou para a fazer o quarto. Arias, de novo, já nos acréscimos, marcou o quinto e fez o Maracanã ir ao delírio. Uma vitória incontestável para quase 63 mil presentes.
— A partida foi muito truncada no primeiro tempo. O River Plate fez muita falta, mas a gente poderia ter jogado dentro das nossas característica, como fez no segundo tempo — destacou Fernando Diniz.
Fonte: O GLOBO
Com o resultado, o Fluminense foi a nove pontos e permaneceu na liderança do Grupo D e ainda deixou o River Plate em situação complicada, com apenas três. De quebra, Germán Cano é novamente o artilheiro do Brasil, com 23 gols, e se tornou o segundo maior goleador da história tricolor na competição: são oito, atrás apenas de Fred (15).
— Tenho que agradecer aos companheiros. Sem eles não teria feito os três gols. Tivemos muita ambição, esforço, humildade e, por isso, o resultado — disse.
A goleada foi importante para o Fluminense também ganhar confiança para confirmar que é um dos favoritos ao título da Libertadores.
— Vamos passo a passo. Sabemos que Libertadores é muito difícil. Vamos competir até o final entregando tudo no campo — completou o camisa 14 tricolor.
A goleada tricolor fica ainda mais relevante porque, se o Fluminense vive um grande ano, o mesmo é possível dizer do River Plate, que lidera o Campeonato Argentino com larga vantagem para o segundo colocado, é dono de praticamente todas as estatísticas positivas da competição. Martín Demichellis montou um time tão perigoso e talentoso quanto o de Fernando Diniz. Mas que na noite de terça-feira não foi páreo.
O Fluminense acertou muito e errou pouco em pontos chaves que acabaram sendo decisivos para o placar. Quando Cano fez 1 a 0, o River Plate estava confortável e melhor em campo. Mas falhou de maneira decisiva no gol de Beltrán. Uma bobeada de Jhon Arias, que foi no corpo de De la Cruz com a bola dominada e perdeu a disputa.
No entanto, quando tudo parecia caminha para mais um jogo encardido, o Fluminense mostrou a maior virtude que o fez construir a goleada: a maturidade. Teve de sobra para perceber o clima do jogo, para explorar o cansaço do adversário e para se beneficiar das mudanças táticas impostas por Fernando Diniz. Da volta do intervalo em diante, foi um atropelo.
Passeio no segundo tempo
O talento de Paulo Henrique Ganso abriu a defesa argentina para Cano recolocar o tricolor em vantagem. Depois, Jhon Arias aproveitou o contra-ataque para marcar o terceiro — o River já havia perdido Gonzalez Pírez por expulsão. A partir daí, o lado mental que é tão elogiado nas equipes argentinas acabou evaporando. E o Fluminense, com fome de gols, aproveitou.
Cano, após uma bobeada do goleiro Armani, completou para a fazer o quarto. Arias, de novo, já nos acréscimos, marcou o quinto e fez o Maracanã ir ao delírio. Uma vitória incontestável para quase 63 mil presentes.
— A partida foi muito truncada no primeiro tempo. O River Plate fez muita falta, mas a gente poderia ter jogado dentro das nossas característica, como fez no segundo tempo — destacou Fernando Diniz.
Fonte: O GLOBO
Tags:
Esportes