Porto Velho, RO - O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, admitiu publicamente que o Carlo Ancelotti é a escolha óbvia para assumir a seleção brasileira. Em entrevista à agência Reuters, Rodrigues também afirmou que não fez contato com o treinador e sua equipe e que espera iniciar em abril as negociações com o técnico que substituirá de Tite, para poder fazer o anúncio oficial até o final de maio.
Durante os dias de preparação para o amistoso contra o Marrocos, em Tânger — que aconteceu neste sábado e o Brasil perdeu por 2 a 1 — diversos jogadores convocados falaram sobre Ancelotti, entre eles Vini Jr., Rodrygo, Ederson e Casemiro.
— Ancelotti é unanimemente respeitado entre os jogadores. Não apenas Ronaldo Nazário ou Vinicius Jr, mas todos que jogaram por ele — disse Ednaldo à Reuters, que completou: — O admiro muito pela honestidade na forma como trabalha e pela constância do seu trabalho. Não precisa de apresentações. É mesmo um treinador de topo que tem várias conquistas e esperamos que possa ter ainda mais.
Ednaldo também relatou que tem sido cobrado pela contratação do treinador italiano:
— Ancelotti não é apenas o favorito dos jogadores, mas também dos torcedores. Em todos os lugares que vou no Brasil, em todos os estádios, ele é o primeiro nome que os torcedores me perguntam. Eles falam dele de forma muito carinhosa, em reconhecimento a um trabalho exemplar que tem feito em sua carreira. Vamos ter fé em Deus, esperar o momento oportuno e vamos ver se conseguimos na busca do novo técnico da Seleção Brasileira.
Novo treinador em maio
Apesar dos elogios ao treinador italiano, Ednaldo Rodrigues disse na entrevista que não procurou Ancelotti ou ninguém da sua equipe, e tampouco outros profissionais. De acordo com o presidente da CBF, eles respeitaram contratos vigentes.
O planejamento é que as conversas com os candidatos a técnico da seleção comecem em abril e o nome seja anunciado até o final de maio. O objetivo é que na próxima data Fifa, em junho, seja a estreia do novo treinador.
— Seremos muito éticos na nossa abordagem e respeitaremos os contratos que estão em vigor. Também respeitamos muito o trabalho que é feito por qualquer treinador e seu clube para chegar lá e fazer qualquer tipo de abordagem, seria uma falta de respeito para o presidente dos clubes em questão — contou Ednaldo à Reuters.
Fonte: O GLOBO
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