Noah Young evitou alimentos coloridos por oito anos. O transtorno alimentar restritivo evitativo (Tare) foi resolvido com sessões de hipnose
Porto Velho, RO - O inglês Noah Young, 9 anos, passou a maior parte de sua vida comendo apenas alimentos de cor bege. A dieta extremamente limitada foi diagnosticada como transtorno alimentar restritivo evitativo (Tare) e tratada com sessões de hipnoterapia, segundo revelou a mãe do menino, Caroline Young, ao jornal The Sun.
As preferências alimentares de Noah começaram a mudar quando ele tinha apenas um ano e meio. Desde então, as refeições do menino ficaram cada vez mais restritas até se limitarem a cereais secos, torradas, panquecas, macarrão sem molho, batatas fritas, nuggets de frango e pizza.
As tentativas frustradas dos pais de fazer com que o filho comesse frutas, verduras e outros alimentos coloridos faziam com que ele passasse mal.
“Ele costumava comer macarrão com molho, mas depois só queria simples. Noah foi mandado para casa da escola por se sentir mal depois que o fizeram comer cenouras”, conta Caroline.
Condição rara
O Tare é uma condição relacionada à sensibilidade em relação às características dos alimentos: textura, cor, sabor, aparência, temperatura e cheiro, e pode causar prejuízos para o desenvolvimento físico, cognitivo e psíquico dos indivíduos. Noah teve um crescimento mais lento do que a maioria das crianças da mesma faixa etária.
“Tentar fazê-lo comer qualquer coisa saudável era um desafio, ele chorava e engasgava. Quando começou a piorar, nós percebemos que ele não crescia e fiquei preocupada que ele não fosse se desenvolver”, lembra a mãe.
Caroline conta que levou o filho a consultas médicas, mas só teve sucesso depois de sessões de hipnose. O profissional fez um hipnotismo focado no futebol, onde a criança se viu com os companheiros de equipe desfrutando de uma refeição saudável antes de um jogo. Depois da sessão, o menino experimentou 22 tipos diferentes de alimentos, principalmente frutas.
“É um progresso muito bom. Ele não passou mal desde então e agora percebe que esses alimentos não vão machucá-lo”, diz Caroline.
Fonte: Diário da Amazônia
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