Resultado ficou acima do esperado por economistas do mercado financeiro
Porto Velho, RO - Depois de atingir no ano passado o maior patamar desde 2015, a inflação começa o ano ainda sem sinal de arrefecimento. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,58% em janeiro e, com isso, o acumulado em 12 meses subiu para 10,20%.
O resultado foi divulgado nesta quarta-feira, 26, e ficou acima do esperado pelos analistas, que estimavam um aumento de 0,45% no mês e de 10,06% em 12 meses. Apesar disso, houve uma desaceleração em relação ao resultado de dezembro, quando o IPCA-15 registrou alta de 0,78% no mês. Em janeiro do ano passado, o índice também foi maior, com alta de 0,78%.
O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação do mês e é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considerando o intervalo entre a metade do mês anterior até a metade do mês seguinte. No caso do IPCA-15 de janeiro, foi analisado o período entre 14 de dezembro de 2021 e 13 de janeiro de 2022.
De acordo com o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês.
O maior impacto no índice do mês foi de alimentação e bebidas, com alta de 0,97%. Na sequência, aparecem as despesas de saúde e cuidados pessoais, com aumento de 0,93%, e de habitação (0,62%). Já as maiores altas foram de vestuário (1,48%) e artigos de residência (1,40%).
Já as despesas de educação e de comunicação subiram 0,25% e 1,09% cada.
Somente o grupo de transportes registrou queda nos preços, com recuo de 0,41%, após alta de 2,31% em dezembro. O recuo tem relação com a queda nos preços da gasolina (-1,78%) e das passagens aéreas (-18,21%). Além disso, etanol (-3,89%) e o gás veicular (-0,26%) também tiveram variações negativas.
No grupo de alimentação e bebidas, os maiores impactos vieram da cebola (com alta de 17,09%), das frutas (7,10%), do café moído (6,50%) e das carnes (1,15%). Na outra ponta, os produtos que registraram queda foram a batata-inglesa (-9,20%), o arroz (-2,99%) e o leite longa vida (-1,70%)
A alimentação fora do domicílio registrou alta de 0,81% e também acelerou em relação a dezembro (0,08%).
Já no grupo habitação, o maior impacto veio do aluguel residencial, com alta de 1,55%. Além disso, houve aumento expressivo do gás encanado (8,40%), consequência do reajuste de 17,64% em São Paulo, vigente desde 10 de dezembro.
A energia elétrica, item de maior peso no grupo de habitação, teve variação de 0,03%, desacelerando em relação a dezembro (0,96%).
Fonte: Estadão
Porto Velho, RO - Depois de atingir no ano passado o maior patamar desde 2015, a inflação começa o ano ainda sem sinal de arrefecimento. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,58% em janeiro e, com isso, o acumulado em 12 meses subiu para 10,20%.
O resultado foi divulgado nesta quarta-feira, 26, e ficou acima do esperado pelos analistas, que estimavam um aumento de 0,45% no mês e de 10,06% em 12 meses. Apesar disso, houve uma desaceleração em relação ao resultado de dezembro, quando o IPCA-15 registrou alta de 0,78% no mês. Em janeiro do ano passado, o índice também foi maior, com alta de 0,78%.
O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação do mês e é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considerando o intervalo entre a metade do mês anterior até a metade do mês seguinte. No caso do IPCA-15 de janeiro, foi analisado o período entre 14 de dezembro de 2021 e 13 de janeiro de 2022.
De acordo com o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês.
O maior impacto no índice do mês foi de alimentação e bebidas, com alta de 0,97%. Na sequência, aparecem as despesas de saúde e cuidados pessoais, com aumento de 0,93%, e de habitação (0,62%). Já as maiores altas foram de vestuário (1,48%) e artigos de residência (1,40%).
Já as despesas de educação e de comunicação subiram 0,25% e 1,09% cada.
Somente o grupo de transportes registrou queda nos preços, com recuo de 0,41%, após alta de 2,31% em dezembro. O recuo tem relação com a queda nos preços da gasolina (-1,78%) e das passagens aéreas (-18,21%). Além disso, etanol (-3,89%) e o gás veicular (-0,26%) também tiveram variações negativas.
No grupo de alimentação e bebidas, os maiores impactos vieram da cebola (com alta de 17,09%), das frutas (7,10%), do café moído (6,50%) e das carnes (1,15%). Na outra ponta, os produtos que registraram queda foram a batata-inglesa (-9,20%), o arroz (-2,99%) e o leite longa vida (-1,70%)
A alimentação fora do domicílio registrou alta de 0,81% e também acelerou em relação a dezembro (0,08%).
Já no grupo habitação, o maior impacto veio do aluguel residencial, com alta de 1,55%. Além disso, houve aumento expressivo do gás encanado (8,40%), consequência do reajuste de 17,64% em São Paulo, vigente desde 10 de dezembro.
A energia elétrica, item de maior peso no grupo de habitação, teve variação de 0,03%, desacelerando em relação a dezembro (0,96%).
Fonte: Estadão