Criado há um ano pelo Banco Central, o Pix caiu nas graças da população: é de graça, é rápido.
Porto Velho, RO - Lançado pelo Banco Central no segundo ano do governo Bolsonaro, o Pix caiu nas graças dos brasileiros, mas entrou na alça de mira das bilionárias administradoras de cartões, que há décadas esfolam os cidadãos cobrando juros que até já passaram dos 500% ao ano.Os bancos também não gostaram da novidade porque grande parte de seus lucros vinha da cobrança de taxas abusivas pelos serviços de transferência eletrônica. Os serviços dos bancos perderam muito com o Pix, que é de graça e mais rápido do que a TED, por exemplo.
O lobby dos cartões agora pressiona o Congresso e o BC para “limitar” o serviço. Segundo estudo do Instituto Propague, o Pix foi utilizado para R$138,8 bilhões em compras no comércio, só no 3º trimestre de 2021. As informações são da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A utilização do Pix como meio de pagamento já representa 20% dos gastos com cartões (R$689,7 bilhões), daí o pânico das bandeiras.
Maior novidade introduzida no sistema financeiro nacional em décadas, o Pix completou um ano há 40 dias, em 16 de novembro.
As administradoras de cartões apontam o risco de seqüestro relâmpago, como forma de espalhar o medo entre os usuários.
Fonte: DP Redação