Com a justificativa de um número novo, estelionatários pedem dinheiro a contatos próximos de pessoa que teve telefone vazado
Porto Velho, RO - Um número desconhecido entra em contato pelo WhatsApp, mas a foto é de uma pessoa familiar. Esta é a premissa do novo golpe que circula no aplicativo de mensagens do grupo Meta — antigo Facebook. O objetivo dos criminosos é o mesmo: extorquir usuários que se deixam levar apenas pela imagem conhecida no perfil.
A estrutura do golpe é simples e começa com o criminoso enviando uma mensagem em que diz que trocou de número, geralmente por ter deixado o telefone antigo em uma assistência técnica. Logo em seguida o estelionatário pede ajuda à vítima alegando que precisa fazer um pagamento, mas que está sem o aplicativo do banco no celular provisório.
Golpistas são diretos no pedido
A estrutura do golpe é simples e começa com o criminoso enviando uma mensagem em que diz que trocou de número, geralmente por ter deixado o telefone antigo em uma assistência técnica. Logo em seguida o estelionatário pede ajuda à vítima alegando que precisa fazer um pagamento, mas que está sem o aplicativo do banco no celular provisório.
Golpistas são diretos no pedido
“O fraudador pede uma transferência em dinheiro para alguma urgência, já que no novo celular o aplicativo do banco ainda não está autorizado a fazer esse tipo de transação”, comenta o especialista em prevenções de fraudes Fernando Guariento, da empresa AllowMe.
Segundo Guariento, nesse golpe o estelionatário tem a vantagem de ter informações pessoais da vítima, como o nome de familiares próximos. Isso acontece porque muitos usuários de redes sociais deixam o perfil aberto a desconhecidos e marcam em fotos amigos e parentes.
“Temos o costume de marcar familiares e deixar explícito nas legendas das fotos qual o grau de parentesco com eles, e são com essas informações que o fraudador age”, explica o especialista.
Outra forma de os golpistas conseguirem os dados pessoais das vítimas é por meio de vazamentos de dados. Os estelionatários podem encontrar em alguns sites o nome completo, telefone, endereço, e-mail e até informações como CPF e RG.
Diferentemente do que ocorre no golpe do WhatsApp clonado, o perfil verdadeiro pelo qual o estelionatário se passa não perdeu o acesso ao aplicativo de mensagens. Dessa forma, a única maneira de o criminoso agir é criando uma conta nova e dizendo que supostamente teve um problema com o número antigo.
Para evitar golpes desse tipo, a AllowMe recomenda que os usuários mantenham o perfil em redes sociais disponível apenas para amigos e familiares. Além disso, a empresa destaca a importância de sempre desconfiar quando alguém pede dinheiro por aplicativos como o WhatsApp.
Fonte: R7